Nos EUA, os preços em fevereiro subiram 12% em relação ao ano anterior, em janeiro foi registado o aumento de 11,2% em janeiro, de acordo com o índice de preços residenciais S&P CoreLogic Case-Shiller, a que a CNBC teve acesso.
Os ganhos nos preços das casas continuam, assim, a superar as expectativas, à medida que a oferta restrita e a forte demanda levam a guerras de licitações.
O composto de 10 cidades cresceu 11,7% ao ano, já em janeiro subiu 10,9%. O composto de 20 cidades ganhou 11,9%, 11,1% no mês anterior. Todos os ganhos foram de dois dígitos, exceto Chicago e Las Vegas.
“O ganho de 12% do National Composite é o maior registrado desde fevereiro de 2006, exatamente 15 anos atrás, e está confortavelmente no decil superior do desempenho histórico”, afirma Craig Lazzara, diretor administrativo e chefe global de estratégia de investimento de índice da S&P DJI, refere a CNBC.
“Os ganhos de preço de fevereiro em todas as cidades estão acima do nível médio dessa cidade e estão no quartil superior de todos os relatórios em 18 cidades.", acrescenta.
A CNBC revela ainda que as cidades com os maiores ganhos continuam sendo Phoenix, San Diego e Seattle, sendo que os preços em Phoenix aumentaram 17,4% ano após ano, seguido por San Diego com um aumento de 17% e Seattle com um aumento de 15,4%. 19 das 20 cidades relataram ganhos de preços mais fortes no ano encerrado em fevereiro de 2021 em relação ao ano encerrado em janeiro.
Os preços aumentaram decisivamente, apesar do fato de que as taxas de hipotecas também subiram acentuadamente durante o mês. A taxa média sobre a popular hipoteca fixa de 30 anos começou fevereiro em 2,79% e terminou o mês em 3,27%, de acordo com o Mortgage News Daily.
A forte demanda e o fornecimento recorde de baixa estão a pressionar os preços. Mais da metade das casas que foram contratadas durante o mês que enfrentaram guerras de licitações, de acordo com a imobiliária americana Redfin, saliente-se. Agora, as casas também estão sendo vendidas na metade do tempo que faziam há apenas um ano, de acordo com a National Association of Realtors, refere a CNBC.
