Comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, sobre a Síntese estatística da habitação - Indicadores Avançados de Produção, referente ao mês de abril de 2021, revela que até fevereiro, as licenças habitacionais caem 6,1%, novo crédito à habitação cresce 3,7% e avaliação bancária das habitações aumenta 5,7%.
Licenças habitacionais desceram 6,1%
As licenças emitidas pelas Câmaras Municipais para obras de construção ou reabilitação de edifícios habitacionais, nos primeiros dois meses de 2021, observa-se uma quebra de 6,1%, em termos homólogos, em resultado de uma redução de 2,8% na construção nova e de 17,9% na obras de reabilitação.
Ao nível das licenças emitidas para construção de fogos em construções novas, assistiu-se a uma variação de -20,1%, em termos homólogos, para 3.733.
Novo crédito à habitação sobe 3,7%
Por seu lado, o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação totaliza 1.967milhões de euros, até fevereiro de 2021, montante que traduz um crescimento de 3,7%, face a igual período de 2020.
Avaliação bancária das habitações aumenta 5,7%
No mês de fevereiro, refere o mesmo comunicado, o valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito hipotecário, apura-se um aumento de 5,7% em termos homólogos, fixando um novo máximo histórico em 1.174euros/m2.
Consumo do cimento cai
Até fevereiro de 2021, o consumo de cimento no mercado nacional permaneceu praticamente inalterado face a igual período do ano passado, registando-se uma variação de -0,2%, em termos homólogos.
Região Norte
Em comunicado, na Região Norte o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em fevereiro de 2021 totalizou 10.962, o que traduz um aumento de 6,7%face aos 10.272 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, 53,9% são de tipologia T3 e 22,1% de tipologia T2. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em fevereiro, uma variação homóloga de 6,4% para 1.024 euros por m2.
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