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1.º Direito. 143 famílias de Carrazeda de Ansiães e Alcochete apoiadas

Estas Estratégias Locais de Habitação permitirão dar resposta a 143 famílias (59 em Carrazeda de Ansiães e 84 em Alcochete) a viver em situações indignas de Habitação.

1.º Direito. 143 famílias de Carrazeda de Ansiães e Alcochete apoiadas

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assinou dois Acordos de Colaboração com os municípios de Carrazeda de Ansiães e Alcochete para as respetivas Estratégias Locais de Habitação no âmbito do Programa 1º Direito, lê-se na página oficial do Governo. 

Os acordos assinados permitirão dar resposta a 143 famílias (59 em Carrazeda de Ansiães e 84 em Alcochete) a viver em situações indignas de Habitação, aos quais acrescem 148 agregados (75 em Carrazeda de Ansiães e 92 em Alcochete) a salvaguardar junto dos beneficiários diretos e do terceiro sector. 
 
No município de Carrazeda de Ansiães, o investimento global feito pelo IHRU será de 4,19 milhões de euros, sendo que 1,99 milhões são a fundo perdido. Já no caso de Alcochete, o valor global do investimento é de 6,17 milhões de euros, dos quais 3 milhões a fundo perdido. 
 
Refere ainda o Governo que as modalidades de soluções habitacionais previstas passam por: reabilitação de frações ou de prédios habitacionais, construção de prédios ou empreendimentos habitacionais e arrendamento de habitações para subarrendamento.
 
Para a Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, a pandemia "veio mostrar que o acesso à habitação deve ser prioridade para todos". Sendo que "não só é lar, como local de trabalho, de estudo e garante de saúde dos próprios e de terceiros", sustentou nas cerimónias de homologação.
 
No âmbito do 1.º Direito, note-se, o Estado contará com o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência, que permitirá financiar a 100% as primeiras 26 mil soluções habitacionais.

Ainda assim, a Secretária de Estado frisou que há uma outra dimensão muito importante no problema da Habitação em Portugal, sendo as famílias de classe média que, com o seu rendimento, não conseguem aceder ao mercado tradicional. 

"Não podemos aceitar que famílias continuem a ter as taxas de esforço que têm para aceder à habitação", afirmou ainda a governanta, acrescentando que há, da parte do Governo, "disponibilidade para articular, no futuro, com a autarquia, políticas de habitação para chegar a toda a população", pode-se ler na página do Governo. 
 
Saliente-se que com as assinaturas desta segunda-feira, são já 47 os municípios com Acordo de Colaboração no âmbito do Programa 1.º Direito assinado. 
 
Integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH), o programa 1.º Direito visa a promoção de soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional.

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