Os preços das casas nos EUA têm vindo a aumentar, resultando numa maior procura por empréstimos para comprar habitação mais altos. De acordo com o índice da Mortgage Bankers Association, esta subida é a razão pelo o crescimento dos valores médios dos empréstimos. A notícia é avançada pela CNBC.
Na semana passada em comparação com a semana anterior, os pedidos de empréstimos para a compra de uma casa nos EUA caíram 4%, note-se, sendo que o volume foi apenas 2% maior do que na mesma semana do ano passado, depois de a pandemia ter fechado o mercado imobiliário americano.
Em declarações à CNBC, Joel Kan, economista de MBA explicou que “continua a haver forte procura para comprar casa, mas a escassez de oferta está a restringir a atividade de compra, e a escassez de materiais de construção e custos mais altos estão a tornar mais difícil a subida da oferta”, sustenta.
Esta escassez faz com que os preços continuem a subir a um ritmo acelerado que não se viu acontecer nos últimos 15 anos, resultando no crescimento dos valores médios dos empréstimos para comprar habitação. Na semana passada, salienta o CNBC, essa média atingiu 411.400 dólares americanos, sendo o maior valor desde fevereiro.
Note que os compradores que conseguiram permanecer no mercado também enfrentaram taxas hipotecárias mais altas na semana passada. A taxa de juros média do contrato para hipotecas de taxa fixa de 30 anos com saldos de empréstimo em conformidade (548.250 dólares ou menos) aumentou de 3,11% para 3,15%.
Já os pedidos de refinanciamento de um empréstimo imobiliário subiram 4% em relação à semana anterior, mas foram 2% menores do que na mesma semana do ano anterior, revela a CNBC.
A participação de refinanciamento da atividade de hipotecas cresceu para 63,3% do total de aplicações de 61,3% na semana anterior.
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