O estudo internacional, Projeto Cidades Emergentes, promovida pela Escola de Arquitetura da UFSJ-CESUGA, de Espanha, pretende aferir o impacto do isolamento social, no contexto da pandemia da Covid-19, o modo de olhar para as cidades e para a habitação. Este é um estudo internacional que junta universidades da Europa e da América e Portugal irá fazer parte. No nosso país, esta análise será coordenada pela arquiteta, professora e investigadora da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP), Filipa Guerreiro.
Saliente-se que esta rede de pesquisa incide sobre os aspetos como as características da habitação, o espaço para o teletrabalho, a relação da habitação com o exterior, a relação com vizinhos, as qualidades do espaço público, o funcionamento da cidade e o controlo social. Sistematizando informação sobre atitudes e perceções quer sobre o momento presente quer sobre o futuro.
“Só faz sentido fazer arquitetura ouvindo as pessoas” sublinha Filipa Guerreiro em entrevista na rubrica Photomaton da RTP, revela a plataforma Espaço de Arquitetura. Na FAUP, Filipa Guerreiro é a responsável por este estudo internacional que tem o intuito de aferir o modo de olhar e projetar o futuro das cidades e da habitação após o impacto da pandemia e e cujo o segundo inquérito será lançado em breve.
Para a realização desta análise, note-se, foi estabelecida uma aliança com o grupo de pesquisa 'Habitação Eficiente e Reciclagem Urbana' da Universidade de Granada, para coordenar uma rede de pesquisadores de diferentes países da Europa e América, que estão a contribuir para a coleta de dados e posterior análise.
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