A pandemia abriu um novo capítulo em todas os setores do mundo. E o setor imobiliário e o da construção não foram exceção. Começou-se a questionar mais sobre a arquitetura e a construção da atualidade, pois tornar as habitações mais ajustáveis às exigências dos seus moradores, tornou-se prioridade. Por isso, os especialistas do setor passaram a dar mais valor à importância de espaços amplos e flexíveis, à boa orientação solar, à qualidade dos materiais e produtos de construção e ao conforto interior e novas tecnologias, de forma a melhorar a vida das pessoas.
Com isto em mente, a empresa Sto Ibérica, especializada no desenvolvimento de materiais e soluções para a construção, juntou-se ao idealista, e divulgou mais algumas tendências que poderão marcar o setor da arquitetura, construção e design de interiores no futuro.
Tintas resistentes às técnicas de desinfeção
A verdade é que as técnicas de desinfeção danificam a superfície de paredes e tetos, e acabam por deteriorar a sua aparência e durabilidade. Por isso, a solução é utilizar tintas resistentes em hospitais, restaurantes, residências ou lojas.
Maior preocupação com a eficiência energética
Durante os confinamentos, registou-se um aumento do consumo energético nos lares, no que concerne ao bom isolamento térmico, à instalação de aparelhos de baixo consumo, às soluções inteligentes de economia de energia ou ventiladores. Isto só comprova uma maior preocupação com a eficiência energética e, por conseguinte, mais uma tendência no setor para o futuro, revela o marketplace imobiliário de Portugal.
Padrões de construção como o Passivhaus
De acordo com a mesma análise, graças ao confinamento, a importância de ter espaços interiores saudáveis e confortáveis foi reforçada em termos de temperatura, concentrações de CO2 e outros poluentes, tal como já noticiado pelo Casa ao Minuto. Sendo aqui que entra os padrões de construção como o Passivhaus.
Isto porque as suas normas construtivas vão ao encontro das novas necessidades. O Passivhaus utiliza elevados níveis de isolamento térmico, eliminando pontes térmicas, com recuperação mecânica do calor graças à ventilação controlada.
Construções mais flexíveis e elásticas
Está previsto que a flexibilidade e a elasticidade sejam uma das máximas na criação de instalações sanitárias, salienta o idealista. O objetivo é criar espaços que possam reagir de forma adequada e ser rapidamente transformados ou ampliados.
Isolamento acústico em casa e em locais abertos ao público
De realçar que o problema do ruído é um dos principais inimigos do conforto interior. E, durante os dias de confinamento, este facto ficou mais evidente. A solução? Passará pelo aumento da instalação de sistemas de isolamento acústico nas casas, de forma a evitar a entrada de ruídos do exterior ou dos vizinhos, segundo informa o idealista.
Já em espaços públicos, serão instalados elementos de absorção de som. Assim, a reverberação do som será controlada e o nível de ruído nos espaços será reduzido.
Tecnologia que evita o contato com as mãos
A verdade é que algumas das medidas higiénicas que foram impostas poderão permanecer. Desta forma, estima-se o fim para os botões, puxadores e todos os mecanismos de abertura que implicam o toque com as mãos. Ou seja, futuramente, a proliferação de diferentes tipos de tecnologias ou componentes que evitam o contato com as superfícies irão prevalecer.
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