Depois de o edifício 'Companhia Portuguesa do Cobre', também conhecido por 'Fábrica do Cobre', ter sido foco de atração em Campanhã, no concelho do Porto, durante os anos 50 e 60, volta agora a fazer parte da equação. Desta vez, dará lugar a habitação, comércio, serviços, novos arruamentos e zonas verdes.
De acordo com o Porto.pt, que avança com a notícia, o projeto imobiliário privado da Antiga Fábrica do Cobre prevê a edificação de seis lotes para habitação, com 229 fogos, mais quatro lotes para comércio e serviços.
Segundo a plataforma de informação da autarquia da cidade Invicta, toda a área deverá ser requalificada com novos arruamentos e zonas verdes, num projeto enquadrado na nova revisão do Plano Diretor Municipal da cidade que contempla a construção de mais habitação para a zona de Campanhã.
Foi em 1943, que foi concedida a licença para a montagem da indústria de metalurgia de cobres. Anos mais tarde, o crescimento da Fábrica do Cobre levou o próprio Estado Novo a reconhecê-la como de 'interesse nacional'. As instalações foram aumentadas, com a construção de dormitórios, espaço de refeição para os trabalhadores, túneis que atravessavam todo o complexo e escritórios.
O mercado, investimentos falhados, dependência de matéria-prima vinda do exterior e até questões ambientais levaram ao fim de uma era. Em 1998, foi declarada a falência da 'Companhia Portuguesa do Cobre'.
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