Países como a Alemanha, a Áustria, a Grécia, os Emirados Árabes Unidos, Singapura e a Nova Zelândia surgem como os locais mais requisitados para comprar segunda casa entre os compradores, com quase dois terços dos inquiridos a afirmar que quando procuram habitação no estrangeiro, olham para a forma como o Governo (do respetivo país) lidou e continua a lidar com a Covid-19.
Ainda assim, foi o Reino Unido que encabeçou a lista com o maior número de inquiridos a considerar comprar uma segunda casa no país. Ainda a constar no 'top' 5 está a Austrália, os EUA, a Espanha e a Itália.
© Knight Frank
O inquérito 'Global Buyer Survey 2021' do Knight Frank, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, mede o pulso das atitudes dos compradores que procuram habitação, no âmbito global. E, segundo os investigadores da mediadora, está previsto uma segunda onda de atividade à medida que as regras de restrição começam a diminuir. Uma tendência já evidente neste verão através dos resultados observados em França e Itália.
Para muitas famílias do mundo, a capacidade de trabalhar remotamente e o desejo de viajar após os períodos de confinamento, impulsionaram a procura de casa. De acordo com a consultora imobiliária internacional Knight Frank, a pandemia provocou uma subida na procura da segunda casa, com 33% dos inquiridos a admitir que têm mais probabilidades de comprar uma segunda casa, face aos 26% registados no ano passado. A utilização de uma segunda habitação, como casa de férias, foi a principal razão citada pelos compradores de casas.
© Knight Frank
De acordo com os mesmos dados, os compradores de segundas casas estão a priorizar o espaço exterior, um escritório em casa e uma maior privacidade. Mais ainda, também privilegiam o país onde querem adquirir segunda habitação de acordo com o avanço de vacinação contra a Covid-19. Ou seja, cerca de 23% dos inquiridos dizem que a pandemia influenciou o local onde querem comprar segunda habitação, sendo 67% admitem ter como prioridade os países que contam com programas avançados de vacinação e medidas rigorosas de bloqueio.
Leia Também: Agências imobiliárias juntas na comercialização de edifício em Lisboa