Preço das casas de luxo em Lisboa subiu 2,4% até setembro

Os dados do índice 'Prime Global Cities Index' da consultora imobiliária Knight Frank divulgam que cerca de 85% das cidades mundiais viram os seus preços a subir no 3.º trimestre de 2021 face ao ano passado. Uma delas foi Lisboa.

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Notícias ao Minuto
17/11/2021 08:51 ‧ 17/11/2021 por Notícias ao Minuto

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Preço das casas

O preço das casas de luxo nas cidades mundiais continuam a subir. O índice 'Prime Global Cities Index', referente ao 3.º trimestre de 2021, realizado pela consultora imobiliária Knight Frank, divulgou, com base no preço médio de 46 cidades de todo o mundo, que o valor de habitações 'premium' subiu 9,5% até setembro de 2021, ou seja, cerca de 8,3% acima do registado em junho.

De acordo com os mesmos dados, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, entre julho e setembro, cerca de 85% das cidades viram os seus preços a subir, isto é, 76% acima do observado no último trimestre e contam-se ainda 16 cidades que registaram aumentos superiores a 10% nos últimos 12 meses.  

A encabeçar a lista da subida mais alta dos preços das casas de luxo, está Miami com 26,4% que lidera o ranking pela primeira vez desde 2007, lê-se no documento. Isto deve-se à "procura por casas maiores e aos baixos impostos na Flórida", nas palavras da consultora imobiliária. Miami ultrapassou assim outras cidades da América do Norte, como Toronto (20,4%), São Francisco (20,2%), Los Angeles (18,2%) e Vancouver (15%).

Faz ainda sobressair a Knight Frak que a crise da Evergrande faz-se sentir nos preços das casas de luxo nas cidades asiáticas, onde também subiram, com Seul (22,6%), Xangai (20,5%) e Taipei (18,9%) a registar os maiores aumentos. Em sentido inverso, Guangzhou, Pequim e Shenzhen, viram os seus preços a cair face ao trimestre anterior, entre 0,1% e 2,1%.

Por sua vez, na Europa, os principais aumentos foram registados em Estocolmo (11,6%), Genebra (10,8%) e Edimburgo (8,5%). Lisboa subiu 2,4% e Madrid registou um aumento de 2%. Já as cidades de Dublin e Berlim cresceram 4,9% e 4,7%, respetivamente, enquanto Londres e Bucareste subiram apenas 0,7% e 0,6%, pela mesma ordem.

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