Nos primeiros seis meses deste ano, verificou-se uma subida líquida de 155 mil metros quadrados (m2) em espaços de trabalho flexíveis na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Este valor traduz um aumento de 25 mil posições em relação a 2020, indica o relatório Flexpansion 2021, elaborado pela Colliers, que analisa 44 posições nos mercados de EMEA.
De acordo com os mesmos dados, a que o Ejeprime teve acesso, cerca de 60% dos operadores planeiam entrar em novos mercados nos próximos doze meses. Por outro lado, 77% das empresas relataram ter notando um aumento da procura de pagamentos. Já 72% reportaram um aumento na contratação em espaços de trabalho flexíveis.
No que diz respeito aos grandes 'players' do mercado, embora tenham se mantenham ativos, a sua predominância está a diminuir em termos de nova oferta. Isto porque os líderes deste setor, IWG e WeWork, representam agora apenas 20% do ativo.
O relatório assinala ainda que existe um aumento dos acordos entre os operadores, impulsionados pelo interesse dos investidores e pelos operadores especializados para oferecerem melhores serviços partilhados aos inquilinos. De realçar que o espaço de trabalho flexível no mercado de escritórios da Emea representa 2% da oferta.
Faz ainda sobressair o Ejeprime que, durante a primeira metade do ano, a Grafter expandiu-se em Dublin e microlab em Roterdão, enquanto a X+why assinou quatro acordos de gestão em Birmingham e duplicou a sua presença em Londres num ano.
Na Finlândia, o YIT adquiriu um espaço de trabalho e estabeleceu o YIT Workery+ em três locais diferentes na área metropolitana de Helsínquia, escreve o jornal espanhol, de acordo com os mesmos dados.
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