A procura por casa nova foi a única categoria que registou aumentos durante este ano, face a 2020. Em 2021, o portal Imovirtual verificou um decréscimo da procura de imóveis para comprar, em todas as categorias, à exceção da nova construção, que cresceu cerca de 12,8%, pode ler-se me nota enviada às redações.
“Em 2021, nota-se um abrandamento das tendências de procura por espaços exteriores, mas estas mantêm-se, pois os números são ainda acima de 2019. (O ano de) 2020 foi marcado pelo (…) trabalho remoto em massa, por isso foi o ano que despoletou as grandes alterações na procura por diferentes tipos de habitação” afirma Ricardo Feferbaum, Diretor Geral do Imovirtual, citado em comunicado.
Já em sentido contrário, o portal indica que as quintas e herdades registaram a maior quebra (14,6%), passando de 5 milhões de visualizações em 2020, para 4,3 milhões este ano. No que concerne aos apartamentos, estes registaram uma queda de 14,5% da procura, passando de 74,8 milhões de visualizações no ano passado, para 63,9 milhões em 2021.
Segundo os mesmos dados, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, também se verificou uma queda na ordem dos 6,4% da procura por terrenos para compra, descendo, este ano, para as 6,9 milhões de visualizações (7,4 milhões no ano passado).
No caso da compra de moradias, verificou-se uma descida de 4,4% da procura este ano, totalizando 52,2 milhões de visualizações face às 54,6 milhões registadas no período homólogo.
Ainda assim, apesar do decréscimo da procura desde 2019, os apartamentos continuam a ser a categoria mais procurada para compra, seguindo-se as moradias, terrenos, quintas e herdades e, por fim a nova construção, refere o Imovirtual.
E comparativamente com 2019?
Face a 2019, todas as categorias registaram um crescimento da procura em 2021, exceto a compra de apartamento, que caiu 22,9%, pode ler-se no comunicado.
Os terrenos para compra foram a categoria com maior aumento da procura durante este ano, face ao mesmo período de 2019 (37%). Por sua vez, as quintas e herdades registaram uma subida de 22,5%, e a procura por moradias aumentou 16%, no mesmo período em análise.
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