Geralmente, comprar casa significa ter de recorrer a um empréstimo e para fazer a celebração de um contrato de crédito à habitação as entidades bancárias pedem a realização de um seguro de vida para os requerentes. Este é assim um requisito caso queira avançar com um empréstimo do banco para comprar casa. Mas porquê?

Porque desta forma a entidade credora garante o recebimento do valor do empréstimo através da apólice do seguro de vida realizado, explica o Doutor Finanças.

Por poucas palavras, em caso de morte ou invalidez do requerente, dependendo da cobertura escolhida, a entidade bancária fica como credora hipotecária na apólice.  Deste modo, o nível de risco que o banco corre ao fazer-lhe o empréstimo é menor, logo o spread do seu crédito à habitação também vai ser mais baixo.  

Tenho de fazer o seguro junto da instituição do crédito? 

Regra geral, as entidades bancárias pedem que faça o seguro de vida pela seguradora da mesma instituição de crédito, pois traz consigo um 'prémio'. Ou seja, se fizer o seguro de vida pela mesma instituição, o banco pode fazer-lhe um spread para o seu crédito à habitação mais baixo, salienta a plataforma.

No entanto, saiba que não tem a obrigatoriedade de fazer o seguro de vida na companhia associada ao seu banco porque a lei protege-o, faz sobressair o Doutor Finanças. O decreto-lei n.º 222, publicado em 2009, define um conjunto de regras sobre a celebração de contratos de seguro associados ao crédito à habitação. Esta lei impossibilita o banco de obrigar à contratação de seguros na sua seguradora.  

A mesma lei permite assim que escolha a seguradora com quem quer trabalhar e também que transfira os seguros para outras companhias mais tarde, finaliza a plataforma. 

Leia Também: Crédito à habitação. Taxa de juro implícita caiu para 0,801% em dezembro