Na segunda-feira, as taxas Euribor subiram para -0,530% a três meses (máximo desde janeiro de 2021), para -0,456% a seis meses (máximo desde setembro de 2020) e para -0,310% a 12 meses (máximo desde agosto de 2020), depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na semana passada que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, recuou hoje para -0,463%, menos 0,07 pontos do que na sessão anterior, contra o atual mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor baixou para -0,538%, menos 0,008 pontos, contra o atual mínimo de sempre, de -0,605%, registado em 14 de dezembro.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também desceu, tendo sido fixada em -0,313%, menos 0,003 pontos do que na segunda-feira, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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