Lousã adia requalificação de escola secundária devido a aumento de custos

O município da Lousã, no distrito de Coimbra, anunciou esta segunda-feira o adiamento e reagendamento da requalificação da escola secundária local, devido ao aumento de custos, que obriga a nova candidatura a fundos europeus.

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Lusa
16/05/2022 16:21 ‧ 16/05/2022 por Lusa

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Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara Municipal frisou que a requalificação da Escola Secundária da Lousã "será reagendada", face ao aumento de custos "de pelo menos 28%" (superior a um milhão de euros), obrigando a "nova candidatura a fundos comunitários".

A decisão, aprovada pelo executivo municipal da Lousã, justifica-se pelo "aumento galopante de custos na construção civil, nas matérias-primas e nos combustíveis originariam um acréscimo de custos superior a 1 milhão de euros que teriam que ser suportados pelo orçamento municipal", sustenta a nota.

"Para esta decisão foi também tida em conta a dificuldade de fornecimento de bens e serviços que têm impacto negativo no desenvolvimento e prazo da obra", adianta.

A autarquia da Lousã observou, por outro lado, que, "mesmo iniciando de imediato a empreitada, esta teria um prazo de execução de dois anos, o que causaria a muito provável perda de financiamento comunitário, uma vez que o atual Quadro Comunitário exige o término da obra até 31 de dezembro de 2023".

"Esta muito provável perda de fundos comunitários iria causar problemas acrescidos na gestão da obra", advogou.

A autarquia acrescentou ainda que, até ao momento, a empreitada "ainda não tem o auto de consignação assinado, nem Plano de Segurança e Saúde aprovado".

Citado no comunicado, o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, garantiu que a requalificação da escola secundária "é um objetivo" que a autarquia mantém.

"Esta é a melhor forma de defender que a obra se venha a realizar de forma adequada e que seja financiada pela União Europeia. Trata-se de um reagendamento deste objetivo. Temos a perspetiva que uma nova candidatura será possível ainda este ano e teremos condições mais favoráveis", frisou.

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