De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 344 euros, fixando-se em 60.405 euros, enquanto a prestação média apresentou uma subida de três euros, para 264 euros.
Segundo o INE, deste valor, 46 euros (17%) correspondem a pagamento de juros e 218 euros (83%) a capital amortizado, sendo que nos últimos três meses o valor médio da prestação subiu 16 euros, para 425 euros.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,928% no mês em análise (+5,4 pontos base face a junho).
Segundo o relatório do INE, a taxa de juro nos contratos celebrados nos últimos três meses subiu de 1,158% em junho para 1,289% em julho.
Já o valor médio do capital em dívida dos contratos celebrados nos últimos três meses foi de 127.678 euros, mais 627 euros que em junho.
As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.
O próximo relatório sobre taxas de juro implícitas no crédito à habitação será publicado em 20 de setembro de 2022.
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