A quarta edição do festival literário de Viseu, que decorre ao mesmo tempo que o evento enoturístico Vinhos de Inverno, "significa a conquista de um selo de reputação cultural", frisou o vereador da Cultura de Viseu, Jorge Sobrado.
Sobrado considerou que "o Tinto no Branco parte não apenas à conquista de nomes internacionais, mas também ganha asas do ponto de vista da atração de públicos" e, hoje, é um "festival literário incontornável no país e dos mais importantes da Península Ibérica".
Além de Joanne Harris, autora da obra "Chocolate", dos prémios Camões Germano Almeida (Cabo Verde) e Mia Couto (Moçambique) e de Olivier Rolin, considerado um dos mais respeitados escritores franceses da atualidade, o festival contará com outros nomes conhecidos.
O realizador António-Pedro Vasconcelos, o encenador Ricardo Pais, o poeta Daniel Jonas e as escritoras Deana Barroqueiro e Filipa Melo, nomes que "fazem um harmónio de literatura, de património, de criatividade que coloca o Tinto no Branco como um festival incontornável e maduro no cartaz dos eventos literários do país".
Este ano, continuou Jorge Sobrado, os debates "elegem a relação da literatura com outros géneros narrativos e com outros patrimónios", como o cinema, o teatro, a gastronomia e a música com os concertos de Dead Combo e de Luís Severo, um conjunto de performances literárias e oficinas de escrita criativa, com Filipa Melo, que se juntam aos 'workshops' vínicos.
O festival decorre entre hoje e domingo, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, onde haverá, em permanência, um restaurante, um mercado de sabores do Dão, uma livraria e um alfarrabista e onde todas as conversas começam com a escolha de um vinho do Dão para acompanhar.