A tertúlia 'Je suis Bovary', conduzida por Leonor Barata e Patrícia Portela, é uma conversa à volta do tema amor, para a qual são invocados nomes como Ovídio, Fernando Pessoa, Mariana Alcoforado, Alexandre O'Neill e Adélia Prado.
A esta conversa juntam-se ainda Robert Musil, Mário Cesariny, Herberto Helder, Italo Calvino, Roland Barthes e Stendhal, dos quais se vão ler "passagens de romances notáveis, confissões amorosas e diários proibidos", segundo informação da Casa Fernando Pessoa, onde vai decorrer a tertúlia.
O público é convidado a falar também de amor e a envolver-se nesta assembleia.
"Porque tagarelar não é só uma arte que nos mantém vivos e nos confirma que nos amamos com regularidade sem precisarmos de anéis, contratos ou presentes. É também um verbo que se conjuga com muita dificuldade no condicional. Já tentaram? Dá um animado começo de conversa", escreve Patrícia Portela.
Esta sessão encerra um ciclo de itinerância do projeto 'Je suis Bovary', um conjunto de conversas sobre amor apresentadas no Museu Grão Vasco e no Teatro Viriato, em Viseu, e na II Feira do Livro do Instituto Camões, em Berlim.
No final do encontro será apresentado um disco - em CD e Vinil - com o mesmo nome, resultado da recolha sonora das várias "conversas ao vivo" realizadas ao longo de um ano, e que inclui também registos do 'workshop' infantil 'Todas as cartas de amor são ridículas', realizado na Casa Fernando Pessoa.
Este trabalho insere-se no projeto multimédia 'Por amor!'.