"Há aqui nomes familiares, que escrevem no pico da sua força, há jovens escritores com uma imaginação e ousadia excecionais, há um pensamento político incisivo e perspicaz, paz e emoção. E há uma pluralidade que demonstra uma produção literária em inglês empenhada em ser global", afirmou Gaby Wood, da Fundação Prémio Booker, em comunicado.
Da lista de nomeados fazem parte dois autores já premiados com o Booker: Margaret Atwood, nomeada agora com 'The Testaments', sequela de 'A História de uma serva' e que só sairá em 10 de setembro, e Salman Rushdie com 'Quichotte', cuja edição está aprazada para agosto.
Estão ainda indicados 'My sister, the serial killer', romance de estreia da escritora anglo-nigeriana Oyinkan Braithwaite, 'Girl, woman, other', de Bernardine Evaristo (Reino Unido), 'The man who saw everything', de Deborah Levy (Reino Unido), 'Ducks, newburyport', da anglo-americana Lucy Ellmann, 'Lost children archive', da italo-mexicana Valeria Luiselli, e 'Frankissstein', da britânica Jeanette Winterson.
A lista dos 13 finalistas fica completa com o irlandês Kevin Barry ('Night boat to Tangier'), os britânicos John Lanchester ('The wall') e Max Porter ('Lanny'), a nigeriana Chigozie Obioma ('An Orchestra of Minorities') e a anglo-turco Elif Shafak ('10 Minutes 38 Seconds in This Strange World').
Estes 13 romances foram escolhidos pelo júri entre 151 obras que foram publicadas - ou ainda serão - entre 1 de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019 no Reino Unido e Irlanda.
Os seis finalistas serão anunciados em 3 de setembro e o romance vencedor em 14 de outubro, em Londres.
Com um valor monetário de 55.760 mil euros, o prémio literário Booker foi criado em 1969 e é atribuído a autores de qualquer nacionalidade desde que tenham escrito uma obra em língua inglesa e publicada no Reino Unido.
Em 2018, o Booker foi atribuído a 'Milkman', da escritora irlandesa Anna Burns.