O programa Ad Hoc foi criado em 2018 para apoiar iniciativas e projetos que não se encaixam nos restantes programas de apoio financeiro do cinema e audiovisual, como a organização de seminários, a edição de publicações ou a aquisição de equipamento técnico.
Segundo o regulamento do concurso de 2020 publicado hoje em Diário da República, é alargada e especificada a abrangência do programa Ad Hoc, que passa a incluir o apoio à "abertura de novos recintos de exibição" e à "realização de festivais na sua primeira edição".
Se, em 2018, o valor total do programa era de 400 mil euros, a repartir por candidaturas com um apoio máximo entre os 500 euros e os 50 mil euros, tanto em 2019 como em 2020 o montante desceu para 300 mil euros (repartindo-se as verbas de 500 euros a 45 mil euros).
Ao programa de apoio Ad Hoc podem candidatar-se pessoas singulares ou coletivas, com e sem fins lucrativos.
Nas duas edições anteriores, foram apoiadas, por exemplo, a Festa do Cinema, organizada pela Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, a requalificação do miniauditório do Centro de Estudos Cinematográficos e a produção de uma cópia restaurada do filme "A Dama de Chandor", de Catarina Mourão.