Anúncio do vencedor do Prémio Booker Internacional adiado para o verão
O anúncio do vencedor do Prémio Booker Internacional, previsto para o dia 19 de maio, foi adiado para o verão, por forma a garantir que os leitores possam obter cópias dos livros pré-selecionados, indicou hoje a organização.
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Cultura Covid-19
O anúncio 'online' dos seis finalistas do prémio teve um alcance e um compromisso sem precedentes, mas atualmente o acesso aos livros é problemático, afirmaram os promotores do prémio literário em comunicado.
Em conversações com a Fundação do Prémio Booker, os editores sublinharam que a distribuição de livros está muito afetada, devido à covid-19, pelo que estão a ser tomadas medidas para assegurar que os autores, tradutores, editores e comércio de livros sejam mais apoiados neste momento difícil.
A Fundação do Prémio Booker está a acompanhar a situação e comunicará uma nova data de divulgação o mais rapidamente possível, afirmou a organização, acrescentando que mais à frente será feita uma nova promoção dos seis finalistas, preparatoriamente ao anúncio do vencedor.
"Após cuidadosa reflexão, decidimos esta linha de ação para garantir que a 'shortlist', e em última análise o vencedor, possa ser celebrada numa altura em que a leitura destes romances excecionais seja mais fácil para todos. À medida que o mundo começa a recuperar, o seu conteúdo será ainda mais gratificante por ser, de facto, uma forma de viagem", disse a diretora literária da Fundação do Prémio Booker, Gaby Wood.
Nesta edição, os seis finalistas, anunciados no dia 02 de abril foram "Tyll", do alemão Daniel Kehlmann, traduzido por Ross Benjamin, "The Enlightenment of The Greengage Tree", da iraniana Shokoofeh Azar, de tradutor anónimo, "The Adventures of China Iron", da argentina Gabriela Cabezón Câmara, traduzido por Iona Macintyre e Fiona Mackintosh, "Hurricane Season", da mexicana Fernanda Melchor, traduzido por Sophie Hughes, "The Memory Polisse", da japonesa Yoko Ogawa, traduzido por Stephen Snyder, e "The Discomfort of Evening", da holandesa Marieke Lucas Rijneveld, traduzido por Michele Hutchison.
O prémio é atribuído todos os anos a um único livro, que é traduzido para inglês e publicado no Reino Unido, sendo elegíveis tanto romances, como coleções de contos.
O seu objetivo é incentivar mais publicações e leituras de ficção de qualidade de todo o mundo e promover o trabalho dos tradutores.
O trabalho dos tradutores é igualmente recompensado, com o prémio de 50 mil libras (mais de 57 mil euros), a ser dividido entre autor e tradutor da obra vencedora.
Cada autor e cada tradutor da lista final receberá ainda 1.000 libras (1.143 euros).
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