Os vencedores deste ano foram anunciados na terça-feira, sendo eles Matthias Nawrat, da Alemanha, Nathalie Skowronek, da Bélgica, Lana Bastasic, da Bósnia-Herzegovina, Masa Kolanovic, da Croácia, Stavros Christodoulou, do Chipre, Asta Olivia Nordentoft, da Dinamarca, Irene Sola, de Espanha, Made Luiga, da Estónia, Shpëtim Selmani, do Kosovo, Francis Kirps, do Luxemburgo, Stefan Boskovic, do Montenegro, Petar Andonovski, da Macedónia do Norte, e Maria Navarro Skarange, da Noruega.
O Prémio de Literatura da União Europeia foi criado em 2009 pela Comissão Europeia e é financiado pelo programa Europa Criativa.
O galardão destina-se a jovens emergentes escritores europeus, tendo como objetivo valorizar a literatura europeia e divulgá-la ao resto do mundo, assim como promover a circulação de obras e autores.
O concurso do prémio está aberto aos 41 países atualmente abrangidos pelo programa Europa Criativa, mas como este concurso é organizado em ciclos de três anos, a cada ano a organização seleciona um conjunto de países correspondente a um terço do total de participantes.
Deste modo, no final de cada ciclo trienal, todos os países e áreas linguísticas foram representados.
O primeiro ciclo de três anos foi concluído em 2009-2011, o segundo ciclo em 2012-2014, o terceiro ciclo em 2015-2017, e o quarto iniciou-se em 2019 e termina em 2021.
Logo no ano em que foi lançando, em 2009, a escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso foi uma das vencedoras do prémio com a obra "Os meus sentimentos".
Seguiu-se, em 2012, Afonso Cruz, com "A boneca de Kokoschka", e três anos depois, em 2015, foi a vez de David Machado, com a obra "Índice médio de felicidade".