O diretor da feira, Jürgen Boos, realçou que a edição deste ano, devido às consequências do surto do novo coronavírus, vai ser "especial", tendo o Canadá como país convidado, num programa que vai combinar atividades presenciais com formatos digitais.
"Neste ano, é mais importante do que nunca celebrar a Feira do Livro de Frankfurt. Com eventos de apresentação de livros, quer presenciais, quer virtuais, chamamos a atenção pública para os nossos autores e autoras, para o setor e para os nossos assuntos", afirmou, em comunicado.
A organização do evento conta divulgar as primeiras informações sobre o programa no final de junho, estando prevista a participação de expositores de toda a Europa e do resto do mundo, caso as restrições ao tráfego de passageiros não o impeçam.
Devido à pandemia de covid-19, alguns feiras do livro na Alemanha marcadas para a primavera, como as Leipzig e de Colónia, foram canceladas.
Os organizadores esperam que as restrições quanto à segurança das pessoas continuem até outubro, prevendo a necessidade de distribuir os 'stands' de exposição por um número maior de espaços, para que se reduza a densidade do público, cujo número vai ser limitado.
Nos anos anteriores, a Feira, realizada desde 1949, atraiu quase 7.500 expositores de mais de 100 países, tendo recebido mais de 30.000 visitantes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 350 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Cerca de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
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