De acordo com dados da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a feira com a Câmara Municipal de Lisboa, este ano estarão presentes 117 participantes em 310 pavilhões, representando 638 editoras, livrarias e chancelas.
A Feira do Livro de Lisboa realiza-se habitualmente em maio e junho, mas a 90.ª edição teve de ser adiada devido à covid-19, num ano considerado catastrófico pela APEL, que calcula perdas no setor entre 30 e 35 milhões de euros.
Devido à pandemia, haverá regras de acesso e de circulação e de manuseamento dos livros, de acordo com um manual de boas práticas distribuído pela APEL aos participantes.
A lotação no recinto da feira, no Parque Eduardo VII, estará limitada a 3.300 pessoas em simultâneo, cumprindo as regras de distanciamento impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Este ano, haverá ainda menos espaços de restauração, o programa cultural associado à feira foi reduzido e acontecerá apenas em auditórios, com inscrição prévia e lotação limitada.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participa na cerimónia de inauguração, marcada para as 17h00.
A Feira do Livro de Lisboa decorre até 13 de setembro.