Após a reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Economia, Siza Vieira, afirmou, em resposta às questão dos jornalistas, que os festivais de música vão manter-se "proibidos" até ao final do ano.
"Os efeitos do diploma que tinha suspenso a realização de festivais são prorrogados até ao final deste ano. Isto significa que, mantendo-se este regime, por princípio, aquilo que se costuma denominar festivais de música continuam proibidos", declarou.
Ainda assim, esclareceu, "é possível realizar [determinados] eventos" desde que "nas condições que sejam definidas em diálogo com as autoridades de saúde e com as forças de segurança".
Quanto aos festivais, lembrou o ministro da Economia que "todos os eventos desta natureza, que tenham que ser cancelados sem virtude da prorrogação desta lei, beneficiam do regime que está em vigor e que obriga os organizadores dos festivais a permitirem aos potenciais titulares de bilhetes poderem utilizá-los numa próxima ocasião ou terem um crédito para utilizarem no futuro".
No comunicado do Conselho de Ministros pode ler-se que de acordo com o "Decreto-Lei que altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença Covid-19" foi prorrogada a "proibição de realização ao vivo em recintos cobertos ou ao ar livre de festivais e espetáculos de natureza análoga".