João Cutileiro: Guimarães destaca "marca indelével" do escultor

O presidente da Câmara de Guimarães lamentou hoje a morte de João Cutileiro, sublinhando que o escultor deixa uma "marca indelével" no centro histórico da cidade, designadamente a escultura de D. Afonso Henriques colocada no Largo da Misericórdia.

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© Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens

Lusa
05/01/2021 12:07 ‧ 05/01/2021 por Lusa

Cultura

João Cutileiro

"A notícia da sua morte é uma perda para a cultura portuguesa e para o mundo das artes, sendo uma notícia triste também para Guimarães perante uma relação que foi construída e alicerçada ao longo dos últimos anos", afirma Domingos Bragança.

O escultor João Cutileiro, que estava internado num hospital de Lisboa com graves problemas respiratórios, morreu hoje, aos 83 anos.

Para Domingos Bragança, João Cutileiro "deixou um legado de enorme relevância no mundo das artes e, em particular, na cidade de Guimarães.

O presidente da Câmara de Guimarães enaltece a importância do legado de João Cutileiro e a "marca indelével" que deixou no Centro Histórico da cidade.

O autarca lembra que Cutileiro foi o autor da estátua de D. Afonso Henriques, inaugurada em 2001, que se encontra no Largo da Misericórdia e que "é considerada um símbolo da contemporaneidade no Centro Histórico medieval".

Em 2018, João Cutileiro foi homenageado em Guimarães aquando da abertura da exposição das suas obras no Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Leia Também: "Com João Cutileiro, a escultura portuguesa tornou-se contemporânea"

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