Quatro mulheres ganharam os quatro prémios mais importantes no domingo: Taylor Swift, Billie Eilish e H.E.R..
Swift tornou-se na primeira intérprete feminina a ganhar o Álbum do Ano por três vezes. Nesta edição, venceu a categoria com o álbum 'Folclore'.
Billie Eilish ganhou o galardão Gravação do Ano com 'Everything I Wanted', repetindo a vitória de 2020 na mesma categoria.
'I Can't Breathe' (Não consigo respirar) de H.E.R. levou para casa o prémio de Canção de Ano, um tema inspirado pelos protestos no verão passado, nos Estados Unidos, na sequência da morte do afro-americano George Floyd.
O título remete para a frase que Floyd, sufocado por um polícia durante oito minutos, pronunciou antes de morrer e que se transformou em palavra de ordem contra o racismo e a brutalidade policial.
'Somos a mudança que queremos ver e essa luta que tivemos no verão de 2020 deve continuar', disse a artista ao receber o prémio.
Meghan Thee Stallion recebeu o Grammy de Revelação do Ano, sendo a primeira artista de 'rap' a triunfar nesta categoria desde Lauryn Hill em 1999.
Beyonce, com a 28.ª vitória, tornou-se a mulher mais premiada na história dos Grammy. Desta vez, a cantora norte-americana conquistou o prémio de Melhor Vídeo Musical com 'Brown Skin Girl'.
Harry Styles, que abriu a noite com o êxito 'Watermelon Suga', ganhou o Grammy para Melhor Performance Solo Pop.
Britanny Howard, anteriormente conhecida com a banda Alabama Shakes, ganhou o Grammy de Melhor Música Rock, enquanto Fiona Apple levou para casa dois prémios pelo álbum 'Fetch The Bolt Cutters'.
Numa categoria de rock onde artistas femininas voltaram a estar em voga, The Strokes conseguiu ganhar o Melhor Álbum de Rock com 'The New Abnormal'.
O veterano do 'rap' Nas conquistou, no domingo, e depois de 14 nomeações, o primeiro Grammy para Melhor Álbum de Rap.
A estrela nigeriana Burna Boy ganhou na categoria Música do Mundo, enquanto Kanye West conquistou o 22.º Grammy, não na categoria 'rap' que o tornou famoso, mas com o álbum evangélico 'Jesus Is King', votado Melhor Álbum de Música Cristã Contemporânea.
Entre os nomeados havia três portugueses na corrida: a cantora Maria Mendes na categoria de Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, e o produtor André Allen Anjos na categoria Melhor Gravação Remisturada, enquanto o DJ e produtor Holly produziu oito temas de um álbum na categoria de Melhor Álbum de Dança/Eletrónica.
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