Bienal de Gaia distinguiu artistas portugueses entre 17 nacionalidades

A Bienal Internacional de Arte de Gaia premiou hoje, no âmbito do concurso internacional, três artistas portugueses entre os mais de 200 de 17 nacionalidades, tendo atribuído o principal galardão à obra "Faith", da artista plástica Lina Carvalho.

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Lusa
17/05/2021 18:47 ‧ 17/05/2021 por Lusa

Cultura

Bienal de Gaia

"Os prémios da Bienal, com o apoio das Câmaras Municipais de Vila Nova de Gaia e de Gondomar e das Águas de Gaia, são um momento muito importante de reconhecimento e de incentivo a artistas que veem o seu trabalho reconhecido e motivado, principalmente num ano em que a cultura atravessou momentos muito difíceis e com falta de apoios", assinala o diretor da Bienal Internacional de Arte Gaia 2021, Agostinho Santos, citado num comunicado.

A edição de 2021 do concurso internacional contou com a participação de 212 artistas de 17 nacionalidades a concurso, "o que sublinha o alcance da mensagem que a Bienal de Causas tem propagado desde a sua génese", acrescentou aquele responsável.

A artista plástica Lina Carvalho foi a vencedora do Grande Prémio da Bienal que, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, atribuiu o principal galardão à obra "Faith" (2020), com técnica mista sobre papel.

Já o Prémio de Escultura Zulmiro de Carvalho, apoiado pela Câmara Municipal de Gondomar, destacou Jorge Braga com a escultura em madeira "Humanidade" (2020), enquanto o Prémio Águas de Gaia elegeu Teresa Rodrigues e a pintura "Emergir" em acrílico sobre tela.

A cada um dos três vencedores foi atribuído um prémio monetário no valor de 5.000 euros.

A Bienal atribuiu ainda seis menções honrosas a Domingos Júnior com "Pandemia/pandemónio" (2021); Francisco Badilla com "A memória da luz" (2020); Jéssica Burrinha com "Sufoco" (2021); José João com "Arquivo em arruinamento" (2017/2018); Júlio Cunha com "A Julinha cor-de-rosa ou carta a Salazar" (2020) e Pedro Cunha com "Pedras no sapato nº2" (2020), com técnicas variadas a ser distinguidas.

Apoiada pela primeira vez pela Direção-Geral das Artes (DGArtes), a quarta edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia, que arrancou a 17 de abril e se prolonga até 10 de julho, ocupa três pavilhões, num total de seis mil metros quadrados, na antiga fiação de Crestuma, em Lever, contando com 13 exposições e a participação de 500 artistas.

Já no resto do país, são oito os polos de exposição: Alfândega da Fé, Esposende, Funchal, Gondomar, Monção, Santa Marta de Penaguião, Viana do Castelo e Vila Flor.

Os homenageados desta edição são o artista plástico Albuquerque Mendes com a exposição antológica "Eu, Albuquerque Mendes - Obras na Coleção de Serralves", com curadoria de Paula Pinto, bem como o escultor Paulo Neves, cuja curadoria da exposição antológica é assinada por Manuela Hobler.

O cartaz do evento inclui, ainda, debates, colóquios, ateliers, entre outras iniciativas culturais e recreativas.

Leia Também: UNESCO apresenta projeto de reconstrução para Mossul na Bienal de Veneza

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