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Marcelo adia Festa do Livro em Belém que estava prevista para junho

O Presidente da República adiou a edição deste ano da Festa do Livro no Palácio de Belém, que estava prevista para junho, tendo em conta a matriz de risco de covid-19 e mensagens de entidades sanitárias.

Marcelo adia Festa do Livro em Belém que estava prevista para junho
Notícias ao Minuto

16:57 - 28/05/21 por Lusa

Cultura Covid-19

O adiamento da Festa do Livro no Palácio de Belém - que habitualmente acontece entre agosto e setembro, e que em 2020 não se realizou - foi anunciado através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

"Atendendo à manutenção da matriz de risco covid-19 e às mensagens das entidades sanitárias relativamente à evolução da situação no concelho de Lisboa, bem como à interpretação que poderia suscitar a manutenção da Festa do Livro, prevista nos jardins do Palácio de Belém de 9 a 13 de junho, foi esta adiada para data a fixar com os editores e livreiros, aos quais se agradece a compreensão perante a decisão que teve de ser tomada", lê-se na nota.

A meio de setembro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa justificou a não realização da 5.ª Festa do Livro em Belém com a preocupação de mitigar os riscos de contágio da covid-19, realçando que esta iniciativa "tem incluído várias manifestações culturais", além da exposição de livros.

Em maio de 2020, após uma visita à livraria Barata, em Lisboa, o chefe de Estado manifestou a preocupação de não sobrepor a Festa do Livro no Palácio de Belém à Feira do Livro de Lisboa e a Feira do Livro do Porto, que tinham sido adiadas para finais de agosto e início de setembro devido à pandemia de covid-19.

Também em 2021, pelo segundo ano consecutivo, as feiras do livro de Lisboa e do Porto, em vez de se realizarem entre maio e junho como é habitual, estão marcadas para entre o fim de agosto e meados de setembro.

A Festa do Livro nos jardins do Palácio de Belém, em Lisboa, lançada em 2016, primeiro ano do seu mandato, e reeditada nos três anos seguintes, tem decorrido precisamente nessa altura do ano.

Marcelo Rebelo de Sousa lançou esta iniciativa com objetivo de promover a leitura e apoiar os editores e livreiros.

Nas quatro edições desta festa, com entrada livre, a programação incluiu também debates, concertos, cinema, teatro, jogos didáticos, entre outras atividades para vários públicos.

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