Diferença e inclusão em foco na Semana Acesso Cultura (já) online
A diferença e a inclusão na acessibilidade cultural estarão em foco, a partir de hoje, na 7.ª edição da Semana Acesso Cultura, que decorrerá este ano em formato 'online', até domingo, com agentes culturais e investigadores.
© Lusa
Cultura 7.ª edição
Iniciativa da Acesso Cultura - Associação Cultural, a semana é organizada para promover a reflexão e uma maior consciência em torno do acesso físico, social e intelectual à participação cultural, e irá reunir encenadores, atores, coreógrafos, programadores, bailarinos e museólogos.
Irá também, anunciar, na quarta-feira, um palmarés de prémios de boas práticas.
O programa deste ano realiza-se 'online' e começa hoje com o seminário "Diversidade e Inclusão", entre as 18:00 e as 21:00, com o encenador Marco Paiva e os atores Joana Honório e Rui Fonseca, e na terça-feira será a vez do debate "Tempo desejado, imposto ou negociado", entre as 18:30 e as 20:00.
Neste debate, participam Elisabete Paiva, da associação Materiais Diversos, Madalena Victorino e Giacomo Scalisi, do projeto Lavrar o Mar, Mariana Mata Passos, da Associação Pó de Vir a Ser e, ainda, o antropólogo e investigador Fernando Matos Rodrigues.
Na quarta-feira, a divulgação do palmarés do Prémio Acesso Cultura 2021 para entidades e projetos, será feita às 18:30, este ano com um júri composto pela museóloga Graça Santa Bárbara, a bailarina Mickaella Dantas e o assessor de imprensa Tiago Fortuna.
Três conversas de uma hora, a iniciativa prevista para quinta-feira, sobre um livro, um estudo e um espetáculo, realiza-se a partir das 10:30, sob o título "Audience development and cultural policy", a propósito do livro homónimo de Steven Hadley, académico, consultor e investigador irlandês.
Participam ainda na conversa, realizada em inglês, a gestora cultural Beth Ponte, investigadorae consultora (Brasil), a gestora, curadora e programadora Ceyda Berk Söderblom (Finlândia), e a diretora do Departamento de História do Rijksmuseum (Holanda), Valika Smeulders.
Pelas 15:00 acontece o debate "Tempo de agir", a propósito do estudo europeu Time to Act, uma encomenda do British Council, que procura saber de que forma a falta de conhecimento dos gestores culturais, programadores e diretores artísticos cria barreiras aos artistas e ao público com deficiência.
O diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, a coordenadora do Serviço de Artes Performativas da Fundação de Serralves, Cristina Grande, o responsável da associação Dançando com a Diferença Henrique Amoedo, o consultor Jordi Baltà, da Trànsit Projectes, em Barcelona - membro da equipa do On the Move que realizou o estudo - e a presidente do Coliseu do Porto, Mónica Guerreiro, participam neste debate.
Às 19:30, estarão em foco "Artistas com deficiência no mainstream", a propósito do espetáculo "Calígula morreu. Eu não", que se estreou este mês no Centro Dramático Nacional de Madrid, e que tem estreia marcada para o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, no dia 25 de junho.
Participam o diretor do Centro Dramático Nacional de Espanha, Alfredo Sanzol, o encenador Marco Paiva, o ator Paulo Azevedo e o diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues.
A Acesso Cultura tem vindo a promover várias iniciativas, desde formação, estudos, palestras, debates, e as chamadas Sessões Descontraídas - sessões de teatro, dança, cinema ou outro tipo de oferta cultural, que decorrem numa atmosfera com regras mais tolerantes quanto a movimento e barulho na plateia, dirigidas a públicos com necessidades especiais.
Esta entidade sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente em fevereiro deste ano, pela sua utilidade pública, trabalha em regime de voluntariado e com parcerias para promoção do acesso físico, social, e intelectual à participação cultural.
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