Festival Sete Sóis Sete Luas de Oeiras abre com os catalães L'Avalot

O festival Sete Sóis Sete Luas, em Oeiras, começa no domingo, com os catalães L'Avalot, e prossegue até 27 de agosto, entre o Parque dos Poetas e a Fábrica da Pólvora de Barcarena, que recebe a maioria das 11 atuações.

Notícia

© Lusa

Lusa
23/06/2021 09:43 ‧ 23/06/2021 por Lusa

Cultura

Festival

A 29.ª edição do festival arranca com o espetáculo "FOC", da companhia de teatro catalã L'Avalot, no Parque dos Poetas, em Oeiras. É um espetáculo de rua, que preza o visual, sem palavras, e que gira em torno do fogo, de acordo com a apresentação do espetáculo. É o primeiro de dois, que o Parque dos Poetas acolhe, no Auditório Almeida Garrett. 

Segue-se a Med 7sóis Orkestra, a 6 de julho, que reúne músicos norte-africanos, dos Balcãs, de ilha de La Réunion e da bacia do Mediterrâneo, com um conjunto de instrumentos da cultura ocidental, sob a direção do compositor, produtor e guitarrista português Diogo Clemente.

A produção é original do festival Sete Sóis Sete Luas e vai decorrer na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

A 4 de julho, no Auditório Almeida Garrett, o espanhol Leo Bassi vai apresentar um espetáculo de magia. O artista pertence a uma antiga família de "atores excêntricos" e de palhaços circenses, oriundos de Itália, França e Inglaterra, e é um mágico com "um estilo transgressivo, físico e intelectual", segundo a apresentação.

Os músicos Arab-Jewish 7Luas Ensemble atuam a 9 de julho, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com um espetáculo dedicado à tradição vocal e instrumental do mundo árabe, judeu e do Mediterrâneo, que sintetizam, no seu programa.

O repertório dos artistas inclui músicas festivas e peças instrumentais de géneros folclóricos, populares e clássicos de França, Israel, Itália, Portugal e Tunísia. 

Segue-se a Orquestra Popular Sete Sóis da Ilha do Fogo, a 16 de julho, com a participação da cantora cabo-verdiana Ceuzany. A artista começou a cantar aos 12 anos, fez parte do grupo Cordas do Sol e venceu o prémio de melhor intérprete feminina e melhor música tradicional nos Cabo Verde Music Awards em 2017.

A 23 de julho, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, será a vez de Luar na Lubre, um grupo musical de Espanha, com um repertório centrado na música tradicional galega, que aborda com arranjos musicais contemporâneos. 

Os instrumentos tocados pela banda vão desde a típica gaita galega ao 'bodhrán' celta, acompanhado por flautas, violinos e violoncelos. 

A banda Zagala atua a 30 de julho, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com um repertório que surge de tradições da Península Ibérica: jotas, 'seguidillas', 'charros', 'fandanguillos', 'ajechaos', sevilhanas, entre outras danças. A banda utiliza instrumentos como a mandola, o violão, o violino, o adufe, pandeiretas, colheres e panelas.

Na Fábrica da Pólvora de Barcarena, a 6 de agosto, vai atua a nova criação artística original do festival Sete Sóis Sete Luas, com o conjunto de seis músicos "provenientes das diferentes margens do Mare Nostrum".

Os músicos que compões o grupo são Custódio Castelo, de Portugal, na guitarra portuguesa e na direção musical, Bernard Joron, de La Réunion, no cante, Alide Sans, da Catalunha, no cante, guitarra e acordeão, Moisés Ramos, de Cabo Verde, no piano, Tiago Soares, de Portugal, na percussão, e Mario Rivera, da Sicília, no baixo.

Outra produção original do festival Sete Sóis Sete Luas conta com a participação de cinco músicos da ilha de Santo Antão, a 13 de agosto, também na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com um repertório que recuperou temas de trabalho de camponeses e pescadores daquela ilha de Cabo Verde.

Os cinco músicos que compõem o espetáculo são Domingos Lima, Rogério Monteiro, Rui Salomão, Roger dos Santos e John D'Brava, com a cantora da ilha de La Réunion Gwendoline Absalon, como convidada especial. A direção musical é do italiano Mário Incudine.

A 20 de agosto, atua o cantor brasileiro Edu Miranda, que soma um percurso de 22 anos na música, e colaborações com músicos como Gilberto Gil, Mário Laginha, Maria João, Martinho da Vila, Filipa Pais, Pedro Jóia, João Afonso, Rui Veloso, André Sardet, Luís Represas, Isabel Silvestre, Real Companhia, Danças Ocultas e Amina Alaoui. Atua na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

Será também aqui, em Barcarena, que o festival encerra a 27 de agosto, com o grupo musical de sul de Itália Parafoné, que fez parte do elenco da Orquestra Popular da Calábria, cujos projetos receberam artistas como Piero Pelù, Simone Cristicchi e The Dhol Foundation.

Os Parafoné foram nomeados para o prémio Tenco de melhor álbum em dialeto, em 2016, no mesmo ano em que obtiveram a Menção Honrosa do Júri Internacional do Prémio Parodi italiano.

O festival é promovido em 30 cidades de 12 países distintos: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia.

O intercâmbio entre as diferentes regiões, permite explorar universos distintos de arte, folclore, gastronomia, património arquitetónico e da dimensão humana e dos costumes das regiões envolvidas.

Leia Também: Paredes de Coura novamente adiado. Festival regressa em 2022

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas