Esta é a 2.ª edição do festival que se realiza até 11 de setembro, cuja programação inclui uma estreia, de "Até que a morte nos separe", de Ana Seara, uma 'rave' operática e a subida a cena pela segunda vez em Portugal de 'A Médium', de Gian-Carlo Menotti.
O festival tem direção artística da soprano Catarina Molder, que hoje sobe ao palco no papel de Cio-Cio-San, num elenco que conta com o tenor mexicano Rodrigo Porras Garulo e o barítono colombiano Christian Lújan, entre outros. A encenação é da coreógrafa Olga Roriz e a direção do maestro convidado principal Jan Wierzba.
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No caso de 'A Médium', está em cartaz no OperaFest, nos dias 28 e 29 de agosto, às 21h30, e conta a história de Madame Flora, uma médium farsante que acaba por sucumbir à sua própria armadilha.
"A Médium" vai ser dirigida pela maestrina Rita Castro Blanco e constitui a primeira encenação operática da atriz Sandra Faleiro.
"Até que a morte nos separe", de Ana Seara, compositora residente, tal como na edição anterior, é uma ópera criada a partir do conto homónimo de Ana Teresa Pereira, que está em cena nos dias 3 e 4 de setembro, às 21h30. Encenada por António Pires, a ópera será dirigida pelo maestro Jan Wierzba.
O Ensemble MPMP (do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) e o Nova Era Vocal Ensemble, tal como na edição anterior, são a orquestra e coro residentes do festival, que também prevê a apresentação da cantata cénica 'Mahagonny Songspiel', a primeira colaboração entre Bertolt Brecht e Kurt Weill.
Em declarações à agência Lusa, Catarina Molder sublinhou a "aposta no talento nacional", reafirmada pelo festival, nesta segunda edição, e "uma programação 'super' diversificada" abrangendo diversos públicos.
Da programação consta ainda uma gala de ópera, 'Alma em Fogo', no dia 7 de setembro, às 21h30, apresentando "uma galeria de heróis e anti-heróis, de personagens bons que lamentam o seu infortúnio, e outras que rejubilam com a desgraça provocada", segundo texto de apresentação da produção.
No dia 9 de setembro, às 21h30, acontece a 'Maratona Ópera XXI', o concurso para novas árias.
Da programação consta ainda 'Máquina Lírica', com aulas de canto para amadores, aulas/debate e conferências em torno de temáticas operáticas.
O festival encerra no dia 11 de setembro, com a 'rave' operática 'Mostra-me o caminho do próximo bar', título que remete para os primeiros versos da 'Alabama Song', da 'Mahagonny Songspiel'.
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