Nesta quarta e última edição do primeiro ciclo do projeto europeu lançado pela Procur.arte, a exposição, patente até 31 de outubro, vai reunir trabalhos de artistas que participaram desde a sua fundação, em 2017, entre eles dos portugueses Inês Marinho, José Alves e Nuno Barroso.
Com curadoria de Sandra Vieira Ju¨rgens, o mural com 16 metros de extensão, que recebe a exposição, reunirá cerca de 40 obras de mais de 30 de artistas emergentes de duas dezenas de nacionalidades, desde o continente europeu e americano até ao Médio Oriente, segundo a organização.
Entre os criadores representados vão estar Nuno Barroso, com o trabalho "Studies", Inês Marinho com o artista iraniano Negar Yaghmaian, em "Postcard from Inês to Negar", da série "All Seeds May Flower", Jessica Wolfelsperger, com a obra "Do you know who i am", Diego Ballestrasse, com o tríptico da série "El tercer viaje a Chapelco", e Johanna Karjalainen, com a série "Nothing But disappointment".
Citada no comunicado da organização, a curadora Sandra Vieira Ju¨rgens, sublinha que esta exposição retrospetiva do ciclo de quatro anos do projeto, representa "uma incursão na cidade das surpreendentes interpelações atuais da fotografia, de que se pretende dar visibilidade alargada".
"O arquivo Parallel foi resgatado e deu origem a uma quase-arqueologia de propostas narrativas, reflexivas e sequenciais da prática fotográfica", acrescenta Sandra Vieira Ju¨rgens, sobre um mural que "a todos convoca, é uma extensão do olhar e uma inscrição, no corpo citadino, da infinita plasticidade da arte fotográfica".
No Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, estará uma extensão das iniciativas, com oficinas onde se vão dar a conhecer métodos alternativos de fazer (cianotipia, antotipia e luminogramas) e conversas com criadores de fotografia.
O trabalho da curadora emergente portuguesa Mafalda Duarte Barrela também está presente na curadoria das conversas que acontecem no Palácio Pimenta.
A Parallel - European Photo Based Platform é uma plataforma dedicada à fotografia contemporânea e cofinanciada pelo programa Europa Criativa da União Europeia, e a sua atividade é liderada pela associação cultural portuguesa Procur.arte.
Reúne 16 instituições culturais europeias e, desde 2017, tem vindo a trabalhar com artistas e curadores emergentes de todo o mundo com o objetivo de promover uma forma de trabalho participativa, inclusiva, comunitária e horizontal.
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