O cantor, que liderava a lista dos candidatos deste ano, com sete nomeações, considerou que a música pode unir as pessoas em tempo de pandemia.
"Estamos em tempos sem precedentes com a covid. A música é um escape extraordinário para chegar às pessoas", afirmou o cantor canadiano, no discurso de aceitação.
Cyndi Lauper, que entregou a Bieber o prémio de Artista do Ano, defendeu a igualdade de direitos para as mulheres.
"As raparigas ainda se querem divertir", disse Lauper, numa referência à música que a tornou conhecida, "Girls Just Want To Have Fun", de 1983.
"Mas também queremos ter fundos, igualdade de remuneração, controlo sobre os nossos corpos, os nossos direitos fundamentais", acrescentou.
A estreante Olivia Rodrigo obteve o primeiro prémio da noite, canção do ano, com a música "Drivers License", conquistando ainda o prémio para nova artista e atuação "push".
O prémio de Vídeo do Ano, a categoria 'estrela' da cerimónia, e em que também estava nomeado Bieber, foi para Lil Nas X, com a canção "Montero (Call Me By Your Name)".
A colaboração entre a cantora norte-americana Billie Eilish e a espanhola Rosalía, no tema "Lo vas a olvidar", foi distinguida como melhor vídeo latino do ano.
Os Foo Fighters receberam o Global Icon Award, entregue pela primeira vez nos MTV Music Awards, um prémio que reconhece artistas "cuja carreira inigualável e impacto e influência continuada têm mantido um nível único de sucesso global na música e para além dela".
A distinção foi anteriormente entregue nos prémios europeus da MTV, tendo distinguido, no passado, Queen, Eminem e Whitney Houston, entre outros.
A cerimónia de entrega dos prémios, que assinalou também o 40.º aniversário da MTV, decorreu na noite de 12 de setembro (já madrugada de 13 de setembro em Lisboa), no Barclays Center, em Nova Iorque, tendo contado com algumas das primeiras estrelas do canal, como Cyndi Lauper e Madonna.