"Devido aos diversos constrangimentos provocados pela pandemia, a Câmara Municipal de Setúbal viu-se obrigada a cancelar o Concerto de Ano Novo pela Orquestra Metropolitana de Lisboa que se realizaria no próximo dia 2 de janeiro, no Auditório Luísa Todi", revelou, em comunicado, o diretor do canal, Paulo Lavadinho.
Deste modo, a estreia do Canal Cultura, prevista para as 17:00 do próximo domingo, ficou sem efeito, estando agora marcada para o dia 1 de março.
"Todo o restante trabalho do canal prossegue, embora com diversas alterações decorrentes do atual estado do país em termos sanitários. Todos esperamos ultrapassar com a serenidade possível este difícil momento que o mundo atravessa, sem perdermos noção da realidade e tentando gerir da melhor forma todas as condicionantes do nosso trabalho", acrescenta.
O Canal Cultura é um novo canal de televisão não linear dedicado à cultura, alojado na página www.tv.canalcultura.pt, e que utiliza a tecnologia 'Over The Top' (OTT), usada para transmissão de televisão através da Internet, bem como um sistema de 'Video On Demand' (VoD).
Com esta tecnologia, os subscritores podem ver os conteúdos disponíveis por categorias temáticas, quando, onde e à hora que entenderem, a par do sistema 'on demand'.
O Canal Cultura irá transmitir, em direto, concertos, festivais, peças de teatro, performances, entre outros eventos culturais.
Os espetáculos serão gravados e disponibilizados posteriormente em 'VoD', sempre que os direitos de autor o permitirem.
O canal estará disponível em todos os dispositivos digitais, como 'smart TV', 'smartphones', 'tablets', portáteis, 'desktop', e será integrado em sistemas de aplicativos móveis (app) internacionais, como 'android', 'iOS-Apple', Android TV, Apple TV, e a partilha de conteúdos, através de Chromecast e Airplay, permitindo assim um acesso universal, segundo o próprio canal.
Um dos destaques do canal é a "Loja da Cultura", que vai permitir a aquisição de obras de arte, livros e de objetos de design, entre outras opções.
O canal disponibiliza ainda uma 'app' própria de bilhética que possibilita, por exemplo, que um concerto ou uma peça de teatro, de acesso pago, possam ter espectadores, tanto nas salas, como em qualquer outro local.