Mais de 30 artistas e bandas portuguesas vão atuar no dia 15 de março no Porto no concerto solidário pelas vítimas da guerra na Ucrânia "Uma Voz pela Paz", cujas receitas revertem na totalidade para organizações de ajuda humanitária.
"Centenas de milhares de refugiados, com muitas crianças sujeitas à guerra e ao exílio, já seriam incontornável motivo para uma mobilização urgente, mas é preciso prestar também apoio à heroica resistência do povo ucraniano no terreno, cuidando daqueles que ficaram. Para isso, juntam-se as vozes e o talento de incontáveis músicos portugueses que, juntos e em uníssono, querem apelar à paz e angariar apoio através de um concerto solidário a acontecer no dia 15 de março na Super Bock Arena no Porto", refere a organização num comunicado enviado à agência Lusa.
Pelo palco do Pavilhão Rosa Mota vão passar Carolina Deslandes, Diogo Piçarra, Fernando Daniel, Dino D'Santiago, Capicua, Gisela João, Cuca Roseta, Paulo de Carvalho, Miguel Araújo, Gospel Collective, Pedro Abrunhosa, Miramar, Noiserv, Selma Uamusse, Tó Trips e Best Youth.
A lista de artistas inclui ainda Ana Bacalhau, Andrey Lidnov/Marcos Martins, Benjamim, David Fonseca, Mafalda Veiga, Márcia, Maria João, Marisa Liz, Matay, Moullinex, Rita Redshoes, Samuel Úria, Sara Correia, Teresa Salgueiro e We Trust.
"Uma Voz Pela Paz" é, segundo a organização, "um concerto em jeito de abraço solidário e de clamor pela reposição da normalidade no território da Ucrânia", com a música "ao serviço da solidariedade e da celebração da fraternidade entre os povos".
A receita de bilheteira irá reverter na totalidade para três organizações de ajuda humanitária: a Cruz Vermelha Ucraniana, a organização não governamental (ONG) Voices of Children e a UBTS -- Emergency Center.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kyiv contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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