Ana Costa, que morreu em consequência de doença prolongada, estava há várias décadas à frente da Cinemate, tendo assinado a produção de filmes como "A ilha dos escravos" (2008), de Francisco Manso, "Duas mulheres" (2009), de João Mário Grilo, "O barão" (2010), de Edgar Pêra, e "O fim da inocência" (2017), de Joaquim Leitão.
Em 2013, coproduziu o filme "Comboio noturno para Lisboa", de Bille August, rodado em Portugal.
Um dos projetos mais recentes de Ana Costa foi a produção do filme e série televisiva "Terra Nova", de Artur Ribeiro, distinguida pelos prémios Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema.
Em televisão, Ana Costa foi responsável pela produção de, entre outros, "Nico à Noite" (2011), "Os Compadres" (2013) e "Três Caminhos" (2020).
Além da direção de produção, de longas e curtas-metragens, de documentários, telefilmes e séries, Ana Costa trabalhou em montagem, guarda-roupa e cenografia.
Segundo a fonte familiar, Ana Costa trabalhava há quase quarenta anos na Cinemate, uma empresa cinematográfica fundada nos anos 1960 pelo pai, o iluminador e diretor de fotografia Fernando Costa.
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