A exposição, com a coordenação geral de Sílvia Moreira e de Francisco Keil Amaral, reúne as várias facetas ou "harmonias" do artista como pintor, músico, compositor, fotógrafo, escritor e colecionador de instrumentos musicais.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara de Castelo Branco indica que a exposição "Alfredo Keil, Harmonias" é inaugurada no dia 14 e fica patente ao público no Museu Francisco Tavares Proença Júnior até ao dia 02 de abril.
Da sua obra plástica faz parte um conjunto de pinturas e desenhos, maioritariamente paisagens, sobre vistas dos seus locais preferidos em Portugal, nomeadamente, Sintra, Zêzere e Lisboa.
"Em viagens pelo estrangeiro pintou também paisagens em França, na Alemanha e em Itália", lê-se na nota da autarquia.
Já em relação à música, a exposição conta com peças do Museu Nacional da Música e do Teatro S. Carlos e inclui ainda documentação diversa, como a correspondência trocada com os compositores de ópera italianos Verdi e Puccini.
Na mostra são também destacados documentos e objetos relacionados com a sua obra mais famosa, o hino nacional, incluindo a partitura original de "A Portugueza", além da sua faceta de compositor de ópera, com vários cenários das suas quatro óperas: a "Serrana", "Irene", "Dona Branca" e "Susana".
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