"São três produções que permitem chegar a diferentes públicos, o que tem sido sempre o mote das nossas escolhas. Ser abrangente em relação aos públicos e em relação aos temas", disse o diretor o Teatro das Beiras, Fernando Sena, na apresentação da programação para 2023.
Este responsável especificou ainda que a primeira produção - "Ai, que susto" - será trabalhada a partir de sessões realizadas com alunos das escolas do concelho sobre os medos que existem nestas idades e as formas como estes os encaram. Contará com texto e encenação de José Carretas, estando a estreia programada para 01 de março.
Em junho, será apresentada a peça "Um Hamlet Tragicómico", espetáculo de rua, construído a partir de Shakespeare e com encenação de Paulo Calatré, que vai trabalhar, pela primeira vez, com o Teatro das Beiras.
Já em outubro, será apresentada "Por todas as Medeias", peça encenada por Luísa Pinto, que cruza a temática da violência doméstica com a obra original de Eurípides.
No que concerne às "Quartas de Teatro", a aposta passa por acolher espetáculos de outras companhias. Será sempre a uma quarta-feira, uma peça por mês, estando o início marcado para 18 de janeiro, com o "Teatro Meridional" e a peça "Do deslumbramento".
A programação anual também integra a realização de mais um Festival de Teatro da Covilhã (em novembro) e o circuito de teatro nas freguesias do concelho da Covilhã, que vai levar, entre junho e agosto, a peça "Um Hamlet Tragicómico" a várias localidades.
O Teatro das Beiras tem ainda programada a digressão por diferentes salas do país com as peças que estreou em anos anteriores, nomeadamente "Molly Sweeney", "Pequeno Retábulo de García Lorca" e "Quem se chama José Saramago".
Além disso, vai continuar a participar no Circuito Ibérico de Artes Cénicas, onde estão sete companhias portuguesas e cinco espanholas.
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