A 57.ª edição do Festival da Canção começou no passado sábado, dia 25 de fevereiro e continua no próximo, dia 4 de março. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Liverpool.
O Notícias ao Minuto falou com todos os autores em competição e os Voodoo Marmelade não foram exceção.
Segundo a RTP, o grupo proveniente de Lisboa soa ao ritmo de ukuleles, vozes e percussão e tem uma "energia equivalente à de uma explosão atómica".
Os espetáculos dos Voodoo Marmalade são "uma hipnotizante odisseia musical pelos mais diversos estilos musicais, sem barreiras, rótulos ou fronteiras", pode ler-se no site da estação pública de televisão.
Com a interpretação de 'Tormento', afirmam ao Notícias ao Minuto, querem transmitir "uma mensagem de força interior e esperança para ultrapassar obstáculos". Os "seis marmanjos", como se apelidam, sentem "orgulho" de pertencer à família do Festival da Canção, referindo que é "uma delícia" partilhar o palco com tantos concorrentes "incríveis".
Porque é que quiseram participar no Festival da Canção?
Porque nunca tínhamos participado e achámos uma boa experiência enquanto banda, assim como uma boa oportunidade de divulgarmos a nossa música.
Já eram fãs do Festival da Canção? E da Eurovisão?
Já éramos fãs sim, adoramos o conceito e a homenagem à música que fazem. Não só pelas canções em si mas também pelas atuações e os espetáculos de luz e cenografia, é uma grande festa, muito bem organizada.
Qual é para vocês a melhor música de sempre do Festival da Canção?
'Em Playback', do Carlos Paião, por exemplo.
Que mensagem transmite a música 'Tormento'?
A música 'Tormento' transmite uma mensagem de força interior e esperança para ultrapassar obstáculos ou demónios mentais. Como se fosse uma oração, mas sem estar vinculada a nenhuma religião. É um mantra de energia positiva.
Conseguem levantar um pouco o véu de como será a atuação?
Vai ter vitrais e luzes e seis 'marmanjos' a tocar e a cantar cheios de vontade e gratidão.
Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaiam?
Os ensaios estão a correr muito bem, mas o ideal era termos mais tempo e disponibilidade para ensaiar, isto porque vivemos em tempos de correria e afazeres múltiplos. Juntar seis amigos para trabalhar sem se distraírem com o convívio às vezes é complicado.
De que forma olham para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?
Incríveis, é uma delícia escutá-las, admirá-las, partilhá-las e sobretudo fazer amigos e colegas novos.
Quais são as vossas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?
O facto de estarmos a participar já é só por si um ótimo resultado e objetivo, é um orgulho pertencer a esta família e fazer a festa juntos. Ou como diria um filósofo moderno: "Quanto mais experientes a gente estejamos, mais conhecimento tamos, melhor também estamos" [referência a uma frase icónica do treinador português Jorge Jesus].
Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?
Seguimos em frente a fazer aquilo que mais gostamos de fazer, músicas, álbuns, concertos, etc., ou seja, não vamos parar de bambolear.
Que portas é que acham que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?
Pode ser ótimo para a divulgação da nossa música e para conhecermos pessoas interessantes na nossa área, o que aliás já está a acontecer, de tão bom que é o ambiente do Festival.
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