Festival Fazer a Festa regressa à Maia a partir de dia 26

O Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude regressa à Maia no dia 26 com nove peças de teatro, duas estreias nacionais, exposições, debates e oficinas ao longo de sete dias.

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Lusa
19/06/2023 20:35 ‧ 19/06/2023 por Lusa

Cultura

Teatro

De acordo com a organização, no dia 26 de junho, no Auditório da Quinta da Caverneira, sobe ao palco a peça 'El jardin de Valentin', para maiores de 16 anos, da companhia espanhola Tranvia Teatro.

Nesse mesmo dia, acontece a abertura do Espaço dos Livros, na Biblioteca da Quinta da Caverneira, e que tem livre acesso durante todo o festival

Horas mais tarde, é inaugurada a exposição "Tanxarina 40 anos", sobre as quatro décadas de existência daquela companhia de teatro de marionetas da Galiza.

A exposição apresenta marionetas, cenários e adereços, revelando a trajetória da companhia com mais de 20 espetáculos e várias itinerâncias, através de diferentes estéticas do teatro de figuras e de objetos e também de várias técnicas de manipulação de bonecos.

A peça "Hugo", da companhia Os Náufragos Teatro (Galiza/Espanha), estreia-se em Portugal no dia 29 de junho, no auditório da Quinta da Caverneira, e pode ser vista por um público a partir dos 6 anos de idade.

A peça é sobre Hugo, que tem transtorno do espetro autista e de como é possível um encontro entre duas pessoas iguais com diferentes maneiras de comunicarem.

Hugo "gosta muito dos aviões e também toca piano. A Laia visita Hugo cada dia e gosta muito de falar e de cuidar das suas plantas. Hugo tem transtorno do espetro autista, mas isso só implica que comunica de forma diferente. Hugo procura difundir a mensagem de que ser diferentes nos faz pessoas grandes", lê-se no dossiê de imprensa do festival.

Um dia depois, a companhia Tanxarina estreia em Portugal "A Cazola de Lola", um espetáculo também para maiores de 6 anos.

No dia 27, sobe ao palco do auditório da Quinta da Caverneira a peça "Jeremias Peixinho", do Cendrev.

No dia 28 de junho, "En Busca del Fuego" é a peça para maiores de 6 anos da companhia espanhola Arawake que vai ser exibida no auditório da Quinta da Caverneira.

A peça conta a aventura de dominar o fogo, os desafios da natureza, as soluções tecnológicas com fins práticos, lúdicos ou sociais e fala também sobre a adaptação ao meio ambiente.

No dia 01 de julho, pelas 16:00, sobe ao placo na Tenda da Festa o espetáculo "O Modesto Augusto", do Circo VagaMundo, que promete malabarismo e manipulação de vários objetos enquanto se conta a história de Augusto que acorda na zona de conflito, entre guerras, fronteiras e esperança.

No dia 02 de julho, o destaque vai para a peça "Be-bethoven", da Lua Cheia, Teatro para Todos, que vai ser exibida pelas 12:00, no auditório da Quinta da Caverneira, e é teatro para bebés, com a duração de 40 minutos.

A 42.ª edição do Fazer a Festa, que arranca dia 26 junho na Quinta da Caverneira e no Fórum da Maia, tem, para além da programação de nove espetáculos, uma oficina de dramaturgia para crianças e jovens, uma oficina de teatro de formas animadas e teatro de objetos para toda a família e um laboratório/oficina de teatro de formas animadas.

Entre hoje e 29 de junho, acontece um laboratório de experimentação da marioneta, onde, mediante inscrição prévia, os participantes podem construir marionetas a partir das matérias acumuladas em casa.

"Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As 'tralhas' são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético", lê-se no dossiê de imprensa.

Na programação está previsto ainda um concurso Nova Dramaturgia para a Infância e Juventude, um debate, uma reflexão crítica, e um espaço dedicado ao livro.

O Fazer A Festa tem uma nova direção artística, composta por quatro elementos do Teatro Art´Imagem: Daniela Pêgo, Flávio Hamilton, Micaela Barbosa e Pedro Carvalho.

"Não é uma rutura, pois o festival não desmerece o seu passado, nem se satisfaz com o seu presente, vive de guindar futuros, incertos, certamente, mas apetecíveis de sonhar, com certeza", explica a nova direção.

Os ingressos custam cinco euros, mas sujeitos a desconto para estudantes, maiores de 65, profissionais das artes cénicas e desempregados.

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