Apesar de a 14.ª edição estar marcada de 29 de junho a 7 de julho, a abertura oficial será no dia 30, com a estreia de uma primeira obra de Flávia Neves, que esteve em 2022 no festival de Berlim.
'Fogaréu' centra-se em Fernanda, uma mulher que regressa à quinta do tio, em Goiás, no Brasil, com as cinzas da mãe adotiva, mas com o desejo de saber mais sobre a mãe biológica. O filme é descrito como um "thriller sobrenatural" que convoca questões sobre colonialismo e pessoas com deficiência.
Apresentado como "uma celebração da produção intercultural em língua portuguesa" através do cinema, o FESTin acontece pela primeira vez no verão.
A programação já anunciada reúne cerca de 40 filmes de Portugal, Timor-Leste, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, mas sobretudo do Brasil, que abordam temáticas "como o direito à habitação, racismo e sexualidade", lê-se na página oficial.
De acordo com o programa, o FESTin vai exibir 'Barranco do Inferno', primeira longa-metragem de ficção do realizador português Fábio Duque Francisco, sobre uma banda de 'glam rock' condenada ao fracasso, e 'Escobar', de Heloísa Machado, a partir de textos do escritor brasileiro Machado de Assis.
Também será possível ver 'A fita cor-de-rosa', filme de animação de produção cabo-verdiana do realizador Mon de Anjo, e o documentário luso-timorense 'Uma Halibur Hamutuk -- A Casa Que Nos Une', de Ricardo Dias.
As curtas-metragens portuguesas 'Duda', de Carolina Lobo, 'Inútil', de Rodrigo Tavares, 'Monte Clérigo', de Luis Campos, ou 'Palma', de Mónica Santos, 'Cyntia', de Cristèle Alves Meira, 'Flor de Laranjeira', de Rúben Sevivas, e 'Alento', de Constança Pinelo, também passam no FESTin.
O festival vai repartir-se pelos cinemas Ideal, São Jorge e Fórum Lisboa. Serão atribuídos prémios aos melhores filmes.
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