Na competição internacional estão 'Baan', a primeira longa-metragem de ficção de Leonor Teles, e 'Manga d'Terra', uma longa-metragem do luso-suíço Basil da Cunha.
Rodado entre Lisboa e Banguecoque, 'Baan' acompanha uma viagem emocional de L., uma jovem entre o fim de um relacionamento e a possibilidade de outro, e regista um tempo de gentrificação, imigração e precariedade laboral.
Também na competição internacional está 'Manga d'Terra', que Basil da Cunha voltou a rodar nos bairros clandestinos da Reboleira (Amadora, no distrito de Lisboa), desta vez centrando-se em Rosa, uma imigrante de 20 anos que deixa os filhos em Cabo Verde para procurar trabalho em Lisboa. Ameaçada por 'gangsters' e pela violência policial, Rosa procura solidariedade de outras mulheres, mas o escape encontra-o na música, indica a sinopse.
A par de Leonor Teles e Basil da Cunha, na mesma competição pelo Leopardo de Ouro estão as coproduções portuguesas 'O auge do humano 3', do argentino Eduardo Williams, e 'Essential truths of the lake', do filipino Lav Diaz.
Na secção 'Pardi di Domain', dedicada a novos valores do cinema, estão 'Nocturno para uma floresta', curta-metragem de Catarina Vasconcelos que sucede ao premiado 'A metamorfose dos pássaros', a curta-metragem de animação 'De Imperio', de Alessandro Novelli, e 'Slimane', de Carlos Pereira.
No programa paralelo 'Match Me!', com atividades de contacto profissional para produtores, vão estar Catarina de Sousa, Bernardo Lopes e Paulo Carneiro.
Por causa das greves dos argumentistas e dos atores em Hollywood, o festival de Locarno registou algumas baixas de convidados internacionais, nomeadamente do ator Riz Ahmed, que iria receber um prémio de carreira, e do ator Stellan Skarsgard que decidiu renunciar ao prémio Leopard Club em solidariedade com as paralisações nos Estados Unidos.
A 76.ª edição de Festival de Cinema de Locarno termina no dia 12.
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