O ensino da música, à semelhança do ano letivo anterior, volta a estar nos jardins de infância e nas escolas do 1.º ciclo do concelho de Idanha-a-Nova, prevendo-se que chegue a mais de 300 crianças todas as semanas", referiu, em comunicado, a Câmara Municipal.
O projeto insere-se num protocolo de cooperação estabelecido entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Filarmónica Idanhense.
As Oficinas da Música estão integradas nos horários dos jardins de infância e das escolas do 1.º ciclo do ensino básico, pela mão da Filarmónica Idanhense, em articulação com o município e com o Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro.
De acordo com o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, "a Câmara, na qualidade de membro da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música, tem inerente a responsabilidade de promover uma estratégia de desenvolvimento cultural onde a dimensão da música assume um papel de relevo".
Para lecionar esta oferta, a Filarmónica Idanhense conta com dois professores licenciados em música, alargando a oferta qualitativa dos seus quadros e das suas atividades.
"A aprendizagem musical centra-se na voz e no canto, interligando-se com o corpo e o movimento. A audição, análise e discussão de reportório, as práticas instrumentais diversificadas, a pesquisa, a experimentação e a criação são atividades inerentes a esta aprendizagem".
As Oficinas da Música têm como objetivo desenvolver competências de discriminação auditiva abrangendo diferentes códigos, convenções e terminologias existentes nos mundos da música, bem como desenvolver competências vocais e instrumentais diversificadas, tendo em conta as diferentes épocas, estilos e culturas musicais do passado e do presente.
O desenvolvimento de competências criativas e de experimentação e de competências transversais no âmbito da interligação da música com outras artes e áreas do saber e do pensamento musical integram também o leque de objetivos a atingir.
Idanha-a-Nova foi classificada como Cidade da Música, no âmbito da Rede de Cidades Criativas da UNESCO em dezembro de 2015, sendo a primeira localidade portuguesa a entrar no grupo de Cidades Criativas da Música.
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