LEFT.: "'Volto a Ti' é uma canção muito pessoal, em que me vulnerabilizo"

LEFT. é um dos concorrentes do Festival da Canção de 2024 e sobe ao palco já no próximo sábado, dia 24 de fevereiro.

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© Rafaela Gomes

Márcia Guímaro Rodrigues
20/02/2024 12:45 ‧ 20/02/2024 por Márcia Guímaro Rodrigues

Cultura

Festival da Canção

A 58.ª edição do Festival da Canção começa já no próximo sábado, dia 24 de fevereiro. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Malmö, na Suécia.

O Notícias ao Minuto falou com os artistas em competição, entre os quais está LEFT..

De nome António Graça, o cantor venceu o Concurso Nacional de Bandas da Antena 3 em 2015 e em 2017, como Antony Left, lançou o álbum de indie-folk 'Influence'. Dois anos depois, em 2019, surgiu LEFT. com uma sonoridade "mais pop e eletrónica" e, em 2021, lançou um novo álbum - 'Perspective'. 

Segundo a RTP, LEFT. trabalhou com nomes da música portuguesa como Diogo Piçarra, Aurea, Rita Redshoes e Fernando Daniel, na qualidade de produtor. No ano passado, foi também responsável pela produção de 'A Festa', de Edmundo Inácio, que alcançou o segundo lugar no Festival da Canção.

Porque é que quis participar no Festival da Canção?

O Festival da Canção é um marco na história da música portuguesa, poder fazer parte deste espetáculo é um privilégio.

Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?

Mais do Festival do que da Eurovisão, admito. Ainda assim, cada vez mais acompanho a Eurovisão, também para ver e apoiar os nossos candidatos.

Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?

MARO - 'saudade, saudade'.

Que mensagem transmite a música 'Volto a Ti'?

A 'Volto a Ti' é uma história. Fala das várias fases do luto do fim de uma relação: a negação, a zanga e finalmente a aceitação. É uma canção muito pessoal, em que me vulnerabilizo, sem intenções alternativas ou grandes filtros.

Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?

Quero respeitar a mensagem e narrativa da canção, e levá-la para cima de palco. Posso revelar que não quero apenas cantar a canção, quero trazer algo de diferente.

Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?

Depende. Canto a canção praticamente todos os dias, mas o ensaio de palco varia conforme as semanas. Eu e a minha equipa estamos a dar tudo para tornar a performance em palco o mais sólida possível.

De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?

Não ouvi. Brincadeira. Fora as canções das minhas grandes amigas Iolanda e Rita Onofre, que adoro, sou fã da variedade e representatividade das músicas desta edição, de um modo geral.

Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção?

O que seria um bom resultado? Quero chegar à final, sem dúvida. A partir daí, o que surgir é um bónus que quero aproveitar ao máximo.

Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?

Lançamento de singles, o meu primeiro álbum em português ('Limbo') que sai este ano e concertos em nome próprio. Estou muito entusiasmado para o que aí vem.

Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?

A porta do avião para Malmö!

Leia Também: Já se sabe em que dia é que Portugal sobe ao palco da Eurovisão

 

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