"Pelo quarto ano consecutivo, a estação pública assumiu a transmissão da gala", no entanto por causa da noite eleitoral, a noite dos Óscares "foi transmitida em direto e em exclusivo na RTP2", refere.
A transmissão da gala começou às 23h00 de domingo, uma hora antes do habitual, "isto para que a costa leste norte-americana, que já está em horário de verão, não terminasse a emissão televisiva perto da meia-noite hora local".
A edição de 2024 dos Óscares registou uma "audiência total de 469 mil telespetadores" e "uma audiência média de 49 mil telespetadores, o que representou um 'share' de 2,1%", refere a Universal McCann (UM).
A cerimónia (23h00-02h27) que consagrou o Oppenheimer como o melhor filme, "registou uma audiência média inferior aos anos anteriores, ainda assim não muito longe dos valores verificados em 2022 e 2023", segundo a análise, com a passagem da transmissão para a RTP2 e todo o destaque mediático à volta da noite eleitoral a ajudar a explicar "esta diminuição".
No entanto, "se analisarmos a audiência total é possível verificar um forte crescimento face ao último ano".
Aliás, a "alteração da hora de início da transmissão, da meia-noite para as 23h00, aliado ao facto de as pessoas quererem desligar-se por breves momentos da noite eleitoral ajudam a explicar este forte crescimento", argumenta a UM.
O pico máximo de audiência registou-se "logo no início da transmissão, às 23h00", mas "o interesse dos portugueses pelo programa foi diminuindo à medida que a dúvida de quem ia vencer as eleições ia aumentando".
Depois da meia-noite, e já com todos os resultados finais das eleições, "registou-se um novo aumento do interesse dos portugueses na gala dos Óscares, apesar de não ter alcançado os valores registados no início da transmissão", prossegue a Universal McCann.
"A partir das 24h40 o interesse dos portugueses voltou a diminuir, tendo-se mantido estável até ao final da transmissão", conclui.
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