O festival está de regresso ao Parque Urbano da Costa da Caparica, no concelho de Almada, para a 9.ª edição e os primeiros nomes foram hoje apresentados num evento na Fonte da Telha.
O cartaz deste ano, que ainda não está fechado, vai incluir também nomes como L7NNON, Diego Miranda, Os Quatro e Meia, INSERT COIN, Padre Guilherme, MC Ryan SP, Cláudia Pascoal, Linda Martini, Bateu Matou, Karetus, IRMA, King Bigs, Bianca Barros, Rony Fuego, Maninho, GANSO, Celeste Mariposa, Fogo Fogo, Porbatuka, NAPA, Mura e Stereossauro, Luana do Bem, M.A.C. (Missão A Cumprir), Bué Tolo, José Pinhal Post-Mortem Experience, Gilsons, Magano, I LOVE BAILE FUNK e TNT.
Nos próximos três anos o festival será organizado por um novo consórcio de duas empresas, recebendo o município uma contrapartida financeira de 123 mil euros, 41 mil por cada ano.
O evento era organizado desde 2019 pelo Grupo Chiado, que também se apresentou a concurso, mas a partir deste ano e até 2026 será desenvolvido pelas empresas Domingo no Mundo e Music Mov, encabeçado por André Sardet e António Gomes, em conjunto com a Câmara Municipal de Almada.
A organização assegura que tem como objetivo ao longo das próximas edições trabalhar na redefinição dos valores do evento e do seu papel na sociedade e na comunidade, tendo como foco quatro eixos centrais: Cultura, Ambiente, Inclusão Social e Economia Circular.
Na apresentação do evento, André Sardet explicou que pretende integrar na estrutura e conceção do festival mais artistas, associações ambientais, associações que apoiam cidadãos portadores de deficiências e agentes económicos oriundos do concelho de Almada.
"Queremos que seja o sonho de quatro noites de verão para todos", disse.
O evento conta este ano com quatro palcos: Palco Mar, Palco Terra, Palco Anfiteatro e, pela primeira vez, o Palco Almada, como forma de prestigiar não só a cultura e os artistas, mas também os moradores da região de Almada.
Em declarações à agência Lusa, André Sardet explicou que ao longo dos três anos a organização pretende implementar uma série de medidas que atenuem e mitiguem o impacto ambiental do festival, não só através de medidas na produção, mas também de práticas ambientais no recinto, através da promoção de hábitos positivos para o planeta.
Os bilhetes para O Sol da Caparica estarão à venda a partir de hoje com o custo de 28 euros por dia ou de 78,50 euros para o passe dos quatro dias.
Tal como é habitual desde a sua primeira edição, os residentes do concelho de Almada contam com um preço especial, sendo estes bilhetes disponibilizados para venda, a partir de julho, mediante prova de residência no concelho, e limitado ao 'stock' existente, no Fórum Romeu Correia e Posto de Turismo da Costa da Caparica.
O dia 18 de agosto é dedicado às crianças, com uma programação que tem início às 10:00, por um preço especial de três euros.
O recinto encerra às 14:00 e volta a abrir às 16:00 para a continuação do festival, com a programação dos quatro palcos.
Existe ainda um passe de quatro dias para as famílias (para duas crianças e dois adultos, exclusivo a residentes de Almada) no valor de 150 euros.
Para a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, O Sol da Caparica tem vindo a afirmar-se como "o grande ponto de encontro de celebração da língua portuguesa" e como um festival de referência.
"É com gosto que descobri hoje a programação e vejo essa reafirmação. A expectativa é que continue a manter o seu ambiente especial por ser intergeracional, por ser neste sítio extraordinário, por ser na praia e ao mesmo tempo urbano, por ser um encontro dos que falam a língua portuguesa nas suas variações e que tenha o ambiente próprio de Almada de usufruir a vida partilhando os valores de matriz: inclusão solidariedade, ambiente e qualidade de vida", afirmou a autarca.
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