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Artes de rua são protagonistas em festival na Covilhã durante três dias

O centro histórico da Covilhã é palco, entre os dias 4 e 6 de julho, da quinta edição do Festival de Artes de Rua Portas do Sol, que tem previstas 31 atividades e conta com artistas de quatro países.

Artes de rua são protagonistas em festival na Covilhã durante três dias
Notícias ao Minuto

13:15 - 12/06/24 por Lusa

Cultura Covilhã

O circo contemporâneo, a música, a dança, a dança vertical, debates, visitas guiadas, oficinas de criação, exposições e uma residência artística fazem parte da oferta durante os três dias do evento organizado pela ASTA -- Associação de Teatro e Outras Artes.

Realizados em vários locais do centro histórico da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, todos muito próximos, os espetáculos são de acesso gratuito.

Uma das principais atrações está marcada para a noite de dia 05, com a atuação da companhia basca La Glo Zirco, que apresenta o mais recente espetáculo de dança vertical 'Perspetivas', desta vez em dois locais.

A atuação, que junta habitualmente milhares de pessoas, mostra-se às 21:45 na Praça do Município e às 22:30 na parede lateral da Igreja de Santa Maria, a poucos metros.

Na música, entre várias propostas, estão agendados concertos dos Bandua e A Cantadeira (06), Et Toi Michel (05) e Nuno Santos Dias e João Clemente (04).

No primeiro dia do festival é mostrado o resultado de uma residência artística que junta a música tradicional portuguesa, pela covilhanense Margarida Geraldes, e a música eletrónica de Henrique Vilão, no espetáculo "Inventários".

No dia 05 a companhia espanhola Batu faz uma fusão, em 'Node', entre a dança contemporânea e a dança basca, um espetáculo com música ao vivo.

O circo contemporâneo está presente com os Xa!Teatre, com o Circo Caótico e com a companhia Luna Cheia, da Costa Rica.

Entre os dias 02 e 05 decorre uma oficina de circo comunitário, com o Circo Caótico, para maiores de 12 anos, que resulta numa apresentação em 06 de julho, na Praça do Município.

Durante o festival é também possível visitar, junto à praça da alimentação, a instalação "Jardins Portas do Sol", na rua com o mesmo nome, a instalação 'Vistas Efémeras', a feira de artigos em segunda mão Mercado Negro e a biblioteca da Universidade da Beira Interior oferece publicações na iniciativa Livros ao Sol.

O diretor do Portas do Sol, Rui Pires, manifestou-se hoje, durante a apresentação do programa, orgulhoso por ver a cada edição "mais gente na rua", por o evento ter "trazido para a Covilhã algo que não existia, as artes de rua", e por o festival pôr "o espaço público ao serviço das pessoas".

"Queremos fazer crescer o festival e trazer mais artistas", salientou Rui Pires.

O diretor artístico da ASTA, Sérgio Novo, frisou que, além da preocupação em proporcionar uma oferta diferenciada ao público da região e de os visitantes "viverem em pleno" o centro histórico da cidade durante os três dias, também se pretende chamar a atenção para a necessidade de uma intervenção urbanística na zona antiga da Covilhã.

"Queremos alertar, consciencializar, valorizar o património histórico, o património comunitário", acentuou Sérgio Novo.

Segundo o diretor artístico, o Festival de Arte de Rua Portas do Sol tem um orçamento de 72 mil euros.

A totalidade do programa pode ser consultada através da página festivalportasdosol.pt.

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