De acordo com comunicado do Ministério da Cultura, o novo presidente da MMP, Alexandre Pais, vai ter consigo como vogais a até aqui diretora de espaços da MMP, Esmeralda Paupério, e Sónia Teixeira, que integrava o conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II.
Já no instituto público Património Cultural, cuja nomeação ainda vai acontecer, por despacho ministerial, o novo presidente, João Soalheiro, vai ter como vice-presidentes a professora universitária e antiga subdiretora-geral do Património Cultural Ana Catarina Sousa e o arquiteto Ângelo Silveira, até aqui técnico superior no departamento de Projetos e Obras do instituto.
Quanto ao TNSJ, de onde Pedro Sobrado tinha saído em setembro para assumir a presidência da MMP, vai voltar a ter um conselho de administração dirigido por Sobrado, que leva consigo para vogais a ex-administradora da MMP Cláudia Leite e o ex-diretor de tecnologias da empresa pública Nuno Mouro.
As nomeações efetuadas hoje em Conselho de Ministros são válidas para o período entre 2024 e 2026.
Em maio, o ministério liderado por Dalila Rodrigues anunciou que o historiador de arte Alexandre Pais iria substituir Pedro Sobrado à frente da MMP, enquanto o investigador João Soalheiro iria ficar à frente do Património Cultural, substituindo João Carlos dos Santos.
Pedro Sobrado e João Carlos dos Santos tinham sido nomeados em setembro do ano passado pelo anterior Governo, concretizando a opção de remodelar a orgânica do património cultural português, repartindo as competências da antiga Direção-Geral do Património Cultural em duas: a empresa pública MMP, com sede em Lisboa, e o instituto público Património Cultural, com sede no Porto.
"Para implementarmos determinadas políticas, por vezes é necessário substituir as pessoas e é natural que o venhamos a fazer", afirmou Dalila Rodrigues, em Viseu, dias antes de serem conhecidos os novos dirigentes do setor.
A ministra tem sido crítica da reforma implementada pelo Governo anterior, algo que frisou em maio: "Chegam-me ao ministério, diariamente, pedidos de audiência e manifestações de profundo desagrado pela reforma administrativa que foi levada a cabo pelo anterior Governo na área do património".
[Notícia atualizada às 17h22]
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