"A Coutada e o seu povo ganham um festival de música diferente de todos os eventos que acontecem na região", salientou, em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Folclórica Coutada, Luís Silva, um dos jovens da terra entre os 23 e os 35 anos que organizam a iniciativa.
Segundo Luís Silva, o objetivo é dinamizar a aldeia da Coutada e valorizar "o estilo de música alternativa folk com foco na gaita de fole, percussões do mundo e músicas originais, desvinculando da música tradicional folclore e dos ranchos".
O festival, com entrada gratuita, tem durante o dia animação nas ruas com as marionetas Agostinho e Felicidade, Xamaril, Bordões das Beiras e Tradições da Beira.
À noite atuam em palco os Manta D'Ourelos, o grupo de música tradicional galega, clássica e rock Batea e o Trio Alcatifa.
Luís Silva acentuou que um dos objetivos passa por integrar a população no evento, através da abertura de tascas em casas antigas, "reavivando memórias de outras tabernas, gerando fundos económicos aos locais e demais participantes".
De acordo com o responsável da Associação Folclórica Coutada, o "conceito do festival é ouvir música folk alternativa, comer comida tradicional e ter contacto com outras culturas pelas ruas da Coutada, onde se pode conviver e divertir e, assim, ter uma experiência completamente diferente de outros festivais".
Nesta segunda edição, o Couta´da Folk desenvolveu a aposta na sustentabilidade e ganhou o selo de ecoevento.
Os promotores adiantaram que será assegurada a adequada gestão de resíduos produzidos no recinto, desde a sua prevenção, reutilização e reciclagem.
O artesanato é outra das vertentes em foco, com a presença de diversos expositores.
Luís Silva disse que o festival conjuga a música, cultura e gastronomia local, e promove a animação por entre tascas e ruelas na aldeia da Coutada, na Covilhã, distrito de Castelo Branco.
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