A JOP vai interpretar "Apneia", do compositor português João Caldas, obra em estreia na Alemanha, que se candidata ao prémio de composição do festival.
O programa deste concerto da JOP inclui ainda "Poème Symphonique", de Gyorgy Ligeti, e a 9.ª Sinfonia de Antonin Dvorák, "Do Novo Mundo".
A JOP estreou-se neste festival, em 2015, ao qual regressou em 2017, numa edição em que a compositora Mariana Vieira ganhou o prémio de composição com "Raiz", concerto para oboé, clarinete, tuba, harpa, contrabaixo, marimba e orquestra.
A orquestra portuguesa regressou dois anos depois, em 2019, à 20.ª edição do festival, tendo o compositor João Godinho repetido o êxito de Mariana Vieira, ao ter vencido o prémio de composição, com "Alcance".
Um dia depois da abertura do festival de Berlim, a JOP irá fazer o concerto de encerramento do Festival Kultursommer Nordhessen, no Palácio dos Congressos de Kassel.
Sob a batuta de Pedro Carneiro, a JOP aoresenta um programa que inclui a abertura "Coriolano", de Beethoven, o Concerto para Piano e Orquestra n.º 2, de Rachmaninov, e de novo a Sinfonia n.º 9, "Do Novo Mundo", de Dvorák. Neste concerto é solista o pianista Raul da Costa.
Antes da partida para a Alemanha, a JOP apresenta-se na próxima sexta-feira, no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, com a Sinfonia "Do Novo Mundo" e "Apneia", de João Caldas, que levará a Berlim, a que junta a Abertura "Coriolano".
Segundo a JOP, "'Apneia' (escrita em 2020 e adaptada para a JOP em 2024) oscila entre o vigor primordial da inspiração e expiração, através de sonoridades místicas e hipnóticas".
O programa no CCB volta a ser apresentado, no sábado, às 19:00, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos, nos arredores de Lisboa.
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